General afirma ter evitado guerra contra a China na era Trump
Comunicado publicado nesta quarta-feira, 15, afirma que Biden tem 'total confiança' em Milley
A Casa Branca defendeu nesta quarta-feira, 15, o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, que está sob fogo de legisladores republicanos.
Os ataques ocorrem porque o general supostamente prometeu alertar os chineses com antecedência sobre um ataque dos EUA e instruir subordinados a passar por ele para lançar um ataque nuclear durante os meses finais da administração Trump.
Ele é acusado de minar a constituição ao tentar colocar barreiras no comportamento de Trump durante seus últimos dias no cargo.
De acordo com novo livro de Bob Woodward e Robert Costa, Milley tomou medidas para evitar que Trump iniciasse uma guerra nuclear ou lançasse um ataque contra a China dias antes de Joe Biden ser empossado.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, foi questionada nesta quarta-feira, 15, sobre as revelações da reportagem.
Psaki disse que Biden tem total confiança na liderança, patriotismo e fidelidade de Milley à Constituição, argumentando que ele passou pelos canais legais e que suas ações evitaram uma guerra nuclear.
“O presidente tem total confiança em sua liderança, seu patriotismo e sua fidelidade à nossa constituição”, disse Psaki sobre Milley.
Pelo menos uma dúzia de republicanos da Câmara e do Senado pressionaram pela renúncia ou demissão de Milley desde que os trechos do livro surgiram na última terça-feira, com Trump afirmando que “medidas devem ser tomadas imediatamente” contra ele.
O porta-voz do Estado-Maior Conjunto, coronel Dave Butler, disse em um comunicado nesta quarta-feira que as ações de Milley estavam de acordo com seus deveres e responsabilidades.