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Funcionários públicos e caminhoneiros farão paralisação na Argentina

Trabalhadores protestam contra polícias econômicas de Maurício Macri e acordo com FMI

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h18 - Publicado em 12 jun 2018, 18h31
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  • Sindicatos de funcionários públicos, professores e caminhoneiros farão, na quinta-feira, uma paralisação de 24 horas na Argentina em rechaço à política econômica do presidente Mauricio Macri, que recentemente assinou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciaram nesta terça em coletiva de imprensa.

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    A medida, que inclui uma mobilização na central Praça de Maio, onde fica a sede da Presidência, é estimulada pela Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), enquanto espera a decisão da majoritária Confederação Geral de Trabalhadores (CGT).

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    Nesta terça, foi suspensa uma reunião entre dirigentes da CGT e o ministro de Trabalho, Jorge Triaca, na qual o governo devia responder sobre cinco pontos – entre eles, frear demissões nos setores público e privado por seis meses.

    A CGT reclama também uma discussão salarial sem teto máximo e que os salários sejam isentos de impostos.

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    O protesto acontece em meio a uma profusão de paralisações e marchas de organizações sociais e políticas que reclamam mudanças na política econômica.

    A Argentina vem anunciando uma série de medidas para cortar gastos públicos à medida que o governo busca reduzir o déficit fiscal, que prevê alcançar 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A mais nova manobra foi o acordo com o FMI.

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    O acordo

    O acordo da Argentina com o FMI exigirá que o governo de Mauricio Macri realize um ajuste fiscal mais rigoroso e em menor tempo do que o previsto pelo gradualismo que marcava sua política econômica.

    Mas o programa dará margem para revisão das metas de déficit público, caso haja necessidade de expansão do gasto social.

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    Em vez de focar apenas em questões macroeconômicas, como no passado, o empréstimo de 50 bilhões de dólares anunciado na quinta-feira (7) tem um condicionamento social e exige que o governo mantenha por três anos o patamar atual de gastos nessa área, como proporção do PIB.

    Durante a crise que levou ao calote da Argentina em 2001, o FMI adotou metas rigorosas de ajuste fiscal, em um cenário de retração do crescimento e agravamento das condições sociais, o que nutriu a hostilidade de grande parte da população em relação à instituição.

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    (Com AFP e Estadão Conteúdo)

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