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França suspende 3 mil profissionais da saúde por não se vacinarem

Lei de emergência decretada no país indica que trabalhadores do setor precisam comprovar que receberam, pelo menos, uma dose de imunizante

Por Da Redação 16 set 2021, 11h29
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  • O ministro da Saúde da França, Olivier Véran, anunciou nesta quinta-feira, 16, que cerca de 3.000 profissionais da área da saúde do país foram suspensos na quarta-feira por não cumprirem a obrigatoriedade de se vacinarem contra a Covid-19.

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    Em entrevista à emissora local RTL, o ministro do governo de Emmanuel Macron destacou que os afastamentos são “apenas temporários”,  determinados no primeiro dia de aplicação da medida que obriga que os integrantes da categoria estejam imunizados.

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    De acordo com lei de emergência decretada no país desde a quarta-feira, trabalhadores do setor precisam comprovar que receberam, pelo menos, uma dose de vacina contra a Covid-19. Eles também precisam apresentar até 15 de outubro documentos que indicam que estão com o esquema vacinal completo. A medida é similar às adotadas em países como Grécia, Itália e Hungria e está atualmente em discussão no Reino Unido.

    Além das suspensões, o ministro também afirmou que foram feitas algumas “dezenas” de demissões no primeiro dia de obrigatoriedade.

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    Mesmo assim, segundo Véran, os afastamentos representam apenas uma pequena fração dos 2,7 milhões de trabalhadores da saúde na França. De acordo com o Sindicato Nacional dos Profissionais de Enfermagem, o número representa cerca de 0,4% de todos os trabalhadores da área, mas há possibilidade de agravar uma falta de mão de obra que já deixa 10% das vagas em aberto. 

    Os profissionais afastados, em grande parte, não atuam no atendimento aos pacientes, mas sim em outros serviços de suporte às unidades de saúde, como lavanderias, por exemplo.

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    Véran, no entanto, destacou que os números estão muito abaixo das previsões feitas no país, de que poderiam faltar até 300 mil profissionais de saúde, que não gostariam de receber um dos imunizantes aplicados na França.

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    A medida segue crescentes turbulências entre o governo e uma crescente fatia de pessoas que não querem se vacinar e se dizem afetadas pelo passe sanitário que entrou em vigor no final de julho no país. Desde 21 de julho, quem quiser visitar espaços culturais ou de lazer para mais de 50 pessoas no país precisa apresentar um documento que consiste em uma prova de vacinação ou um teste negativo para o coronavírus.

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    Ao todo, cerca de 85% dos franceses adultos já estão com o esquema vacinal completo contra o coronavírus e o país avança na imunização de jovens a partir de 12 anos e nas doses de reforço para cidadãos vulneráveis.

    No entanto, há reiterados protestos no país contra as medidas do governo, realizados todos os sábados em dezenas de cidades do país, desde que as medidas foram apresentadas. No geral, as manifestações conseguem reunir dezenas de milhares de pessoas.

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    Segundo o governo, as medidas foram apresentadas como uma campanha contra o que define como um aumento “estratosférico”  nos casos ligados à variante Delta, mais transmissível e identificada pela primeira vez na Índia. Ao todo, o país soma 6,93 milhões de casos, incluindo cerca de 116.000 mortes.

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