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França aprova novo passe de saúde que exclui não vacinados

Até então, aqueles que apressentassem teste PCR negativo também poderiam utilizar o passaporte

Por Matheus Deccache Atualizado em 6 jan 2022, 12h46 - Publicado em 6 jan 2022, 12h01
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  • O parlamento da França aprovou nesta quinta-feira (6) o projeto de lei que permite que apenas aqueles que foram vacinados contra o coronavírus possam utilizar o passaporte de saúde do país. 

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    Com 214 votos a favor e 93 contra, além de 27 abstenções, o projeto irá agora para o Senado e a expectativa é que entre em vigor já na segunda quinzena de janeiro. 

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    Com a mudança, maiores de 12 anos precisarão comprovar que foram devidamente vacinados para ter acesso a atividades de lazer, restaurantes, bares e viagens de longas distâncias.

    Até então, um teste PCR negativo também era suficiente para a obtenção do passe, que agora servirá apenas para instalações e serviços de saúde. 

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    O governo francês esperava que a lei entrasse em vigor já a partir de 15 de janeiro, porém o projeto sofreu um entrave no seu primeiro dia de debate, quando deputados da oposição se recusaram a continuar examinando o seu conteúdo ao longo da noite. 

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    O primeiro-ministro, Jean Castex, pediu aos parlamentares que adiantassem o processo após o bloqueio causado por Emmanuel Macron.

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    Em entrevista ao Le Parisien, o presidente disse que tem como estratégia de governo irritar aqueles que se recusam a se vacinar, acrescentando que irá até o fim com esse objetivo. 

    “Quando minhas liberdades ameaçam as dos outros, eu me torno irresponsável. E quem é irresponsável não é um cidadão”, afirmou. 

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    Questionado no Senado, Castex confirmou que há o desejo de pressionar os não vacinados, dizendo que “uma pequena minoria despreza a nação, obrigado profissionais de saúde a fazer escolhas éticas dramáticas”.

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    Na última quarta-feira (5), a França bateu mais uma vez o recorde de novos casos, atingindo a marca de 332.252 diagnósticos em 24 horas.

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    Esse aumento fez com que o número de hospitalizações continuasse a subir, principalmente em unidades de cuidados intensivos.

    De acordo com o ministro da Saúde, 5% dos que demandam internação apresentaram passes de saúde falsos. Até o momento, 78% dos franceses já foram vacinados, com 73% totalmente imunizados e 5% com pelo menos a primeira dose aplicada.

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