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França: após primeiro turno, candidatos pedem mobilização dos eleitores

Partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional saiu à frente, com mais de um terço dos votos

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Caio Saad Atualizado em 30 jun 2024, 16h38 - Publicado em 30 jun 2024, 16h03

Após o fim do primeiro turno das eleições para a Assembleia Nacional francesa, políticos já começam a se mobilizar pelo segundo turno, no próximo domigo, 7. Enquanto a extrema-direita diz, em tom positivo, que a batalha ainda não está ganha, a esquerda pede que os candidatos do terceiro lugar abram mão da disputa em benefício da derrota do Reagrupamento Nacional (RN). Segundo as pesquisas de boca de urna, o partido de extrema-direita tem mais de um terço dos votos.

O que dizem os líderes da disputa?

Pouco após a divulgação das primeiras pesquisas, Jordan Bardella foi um dos primeiros a se pronunciar, pedindo que os eleitores do RN continuem mobilizados para o segundo turno. De acordo com ele, apesar da liderança na primeira etapa, a extrema-esquerda ainda representa um perigo.

Marine Le Pen, que de segundo as primeiras projeções ganhou um assento no parlamento, saudou o desempenho de seu partido e afirmou que a “democracia falou” e os eleitores mostraram, “numa votação inequívoca, o desejo de virar a página após sete anos de poder desdenhoso e corrosivo” de Macron.

“Nada está ganho e o segundo turno será decisivo para evitar que o país caia nas mãos da coligação de extrema-esquerda com tendência violenta”, disse sobre a Nova Frente Popular, segundo lugar nas projeções.

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Segundo Le Pen, o segundo turno dará a Bardella “uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, para lançar um projeto de recuperação da França e o restabelecimento da unidade e da harmonia nacional”.

As projeções sugerem que, após o segundo turno de votação no próximo domingo, o RN conquistaria entre 230 e 280 assentos na Assembleia Nacional, que tem de 577 assentos. Nesse cenário, o grupo ficaria aquém dos 289 necessários para uma maioria absoluta.

Como Macron se manifestou?

O atual presidente, responsável por antecipar as eleições legislativas, também se manifestou. Segundo ele, a ampla participação dos franceses reflete uma vontade de “esclarecer a situação pública”, mas pediu uma “grande manifestação democrata e republicana” contra o RN no segundo turno.

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O que diz a coligação de esquerda?

Jean-Luc Mélenchon, líder da coligação de esquerda Nova Frente Popular, pediu que os candidatos progressistas que ficaram em terceiro lugar se retirem da disputa para que o agrupamento consiga bloquear os ultraconservadores. “Nem um voto, nem mais uma cadeira para o RN”, disse. “Cada um e todos devem tomar uma posição, envolver-se e convencer aqueles que os rodeiam.”

O representante da esquerda também disse estar disposto a retirar candidatos caso um nome forte o suficiente para vencer o RN seja apoiado por Macron.

Oliver Faure, também da legenda de esquerda e reeleito no primeiro turno, disse que “pela primeira vez a extrema-direita pode governar o país”, pedindo o bloqueio do partido de Le Pen e Bardella no segundo turno. O antigo primeiro-ministro Edouard Philippe, apelou pela liberdade e pelo respeito, pedindo que nenhum voto seja destinado ao RN ou à extrema-esquerda.

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