FBI pede ajuda para identificar terrorista americano do EI
Jihadista com sotaque americano aparece em vídeo de propaganda com execução de soldados sírios
Por Da Redação
7 out 2014, 19h18
O FBI pediu ajuda à população americana nesta terça-feira para identificar um terrorista que aparece em um vídeo divulgado pelo Estado Islâmico com ameaças aos EUA. O homem fala em árabe e inglês com sotaque americano na gravação intitulada Flames of War (Chamas da Guerra) e parece orquestrar uma execução em massa de soldados sírios que cavavam as próprias covas no deserto. Para facilitar a caçada, o FBI publicou um pôster com imagens aproximadas do rosto do terrorista mascarado e pede ao público que entre em contato se tiver qualquer informação que possa levar à sua identificação.
“Esperamos que alguém possa reconhecer esse indivíduo e fornecer informações importantes”, afirmou à rede CNN Michael Steinbach, diretor-assistente da divisão de contraterrorismo do FBI. A polícia federal americana lançou também uma campanha incentivando as pessoas a alertarem as autoridades caso suspeitem de que algum americano planeja viajar para se unir ao terrorismo. (Continue lendo o texto)
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O FBI vê o terrorista que está sendo procurado como um assassino persuasivo e articulado, o que provavelmente lhe confere uma posição influente na hierarquia do Estado Islâmico. O homem pode ser tanto um árabe educado no Ocidente, quanto um cidadão de origem americana ou canadense que se uniu às fileiras do EI. Caso seja realmente americano, se tornará o primeiro cidadão do país a ser filmado perpetrando um crime de guerra. “Estes extremistas violentos criados em solo americano são almas perturbadas que estão buscando significado em um caminho deturpado. É por isso que eles se deixam levar por propagandas e se radicalizam por conta própria, através de uma espécie de estudo independente. Eles também conseguem se equipar e treinar através da internet”, afirmou o diretor do FBI, James Comey, à rede CBS, no domingo.
Uma fonte da CIA revelou no mês passado que 15.000 estrangeiros, incluindo 2.000 ocidentais, viajaram à Síria para lutar na guerra civil do país. Não está claro quantos deles se uniram ao EI. O maior receio das autoridades é que os jihadistas possam retornar aos seus países de origem para perpetrar atentados. Acredita-se que os extremistas sejam provenientes de oitenta países.
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Carrasco – Em setembro, o FBI comunicou que identificou o carrasco de sotaque britânico que aparece nos vídeos de decapitação de reféns estrangeiros divulgados pelo EI na internet. A polícia federal não revelou o nome do terrorista nem confirmou sua nacionalidade, para não prejudicar o andamento das investigações. Acredita-se que os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff e os voluntários britânicos David Haines e Alan Henning tenham sido assassinados pelo mesmo radical.
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