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FBI libera documento sigiloso sobre 11 de setembro após ordem de Biden

Memorando divulgado 20 anos após os ataques citou contatos entre sauditas e terroristas, mas não apresentou evidências concretas de participação de Riad

Por Da Redação 12 set 2021, 14h08
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  • O FBI divulgou no último sábado, 11, o primeiro documento relacionado à investigação dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, que mataram quase 3.000 pessoas nos Estados Unidos há 20 anos. A liberação do memorando foi uma ordem do presidente americano Joe Biden e visa esclarecer as suspeitas de apoio do governo da Arábia Saudita aos sequestradores dos quatro aviões envolvidos.

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    O documento de 16 páginas parcialmente editado expôs contatos entre os sequestradores e associados sauditas, mas não apresentou nenhuma evidência concreta de que o governo em Riad foi cúmplice dos ataques ao World Trade Center, em Nova York , e ao Pentágono, em Washington – a quarta aeronave rumava para a capital, mas caiu na Pensilvânia depois que passageiros tentaram retomar o controle dos terroristas.

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    A Arábia Saudita sempre negou envolvimento nos ataques, apesar de 15 dos 19 sequestradores dos aviões terem nascido no país. Em um comunicado divulgado em 8 de setembro, a embaixada saudita disse que a o país sempre defendeu a transparência e saudou a divulgação de documentos confidenciais relacionados aos ataques.

    O memorando datado de 4 de abril de 2016 confirmou contatos e encontros entre Omar al-Bayoumi, um ex-estudante suspeito de ter colaborado com os serviços de inteligência sauditas, e dois dos sequestradores Al-Qaeda, Nawaf al-Hazmi e Khalid al-Mihdhar, depois que ambos chegaram à Califórnia em 2000. O documento foi baseado em entrevistas realizadas em 2009 e 2015 com uma fonte cuja identidade não foi revelada.

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    O documento sigiloso também reafirmou a informação já conhecida de que os terroristas tiveram contato com Fahad al-Thumairy, um imã conservador da mesquita King Faad de Los Angeles e funcionário do consulado da Arábia Saudita na cidade californiana.

    As famílias de cerca de 2.500 dos mortos e mais de 20.000 pessoas feridas, empresas e várias seguradoras processaram a Arábia Saudita em busca de bilhões de dólares. Em comunicado em nome da organização 9/11 Families United, Terry Strada, cujo marido Tom foi morto em 11 de setembro, disse que o documento divulgado pelo FBI reforçou a cumplicidade saudita nos ataques. “Agora os segredos dos sauditas foram expostos e já passou da hora de o Reino assumir o papel de seus agentes no assassinato de milhares em solo americano”, disse o comunicado.

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    (com agência Reuters e AP)

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