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Farc decretam cessar-fogo unilateral por um mês na Colômbia

O presidente colombiano Juan Manuel Santos e o Departamento de Estado dos Estados Unidos elogiaram o anúncio da guerrilha esquerdista

Por Da Redação
8 jul 2015, 18h47
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  • As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram nesta quarta-feira que ordenarão um cessar-fogo unilateral por um mês a partir de 20 de julho respondendo a um apelo dos quatro países que acompanham as negociações de paz para a Colômbia. “Com base no espírito do apelo dos fiadores do processo, Cuba e Noruega, e dos acompanhantes do mesmo, Venezuela e Chile, anunciamos nossa disposição de ordenar um cessar-fogo unilateral a partir de 20 de julho, por um mês”, disse à imprensa o chefe negociador das Farc, Iván Márquez. “Damos as boas-vindas a qualquer tipo de cessar-fogo sincero e crível”, disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado americano, Mark Toner, em sua entrevista coletiva diária.

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    O porta-voz afirmou não ter visto os detalhes do anúncio das Farc, feito em um momento crítico das negociações devido à intensificação do conflito na Colômbia nas últimas semanas, depois da suspensão do cessar-fogo indefinido que a guerrilha decretou em dezembro de 2014, que durou cinco meses, até maio. O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, também elogiou a nova trégua unilateral das Farc, mas disse que “é preciso mais”, e pediu compromissos para acelerar os diálogos de paz, iniciados em 2012.

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    Na terça-feira os quatro países que participam das negociações em Havana fizeram um apelo às partes por uma “desescalada urgente” do conflito armado, que já dura mais de meio século e que se intensificou nas últimas semanas com dezenas de baixas nos dois grupos e danos à infraestrutura e ao meio ambiente.

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    ‘Salva-vidas’ – “Não é que as Farc estejam pressionando o governo para um cessar-fogo bilateral, mas o contrário: se sentiram pressionadas pela opinião pública”, disse em Bogotá o analista Ariel Ávila, da Fundação Paz e Reconciliação, especializada no conflito. Ávila indicou que o anúncio da guerrilha constitui um “salva-vidas político ao processo de paz”, que enfrenta muitas críticas na Colômbia por seu lento avanço e pela intensificação das hostilidades.

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    Desde o início dos diálogos em Havana, as Farc propuseram uma trégua bilateral enquanto ocorrem as negociações de paz, o que Santos rejeitou reiteradamente. “O caminho para o cessar-fogo bilateral começa a ser traçado outra vez, vai começar uma desescalada. Uma parte cede, a outra cede, até que em quatro ou cinco meses teremos este cessar-fogo bilateral, mas no momento um cessar-fogo decretado pelo governo é inviável. Será feito pouco a pouco”, afirmou Ávila.

    (Da redação)

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