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Exibição de força da Coreia do Sul falha e militares pedem perdão

Um teste de lançamento de míssil causou acidente durante exercício militar com os EUA em reação a teste balístico da Coreia do Norte

Por Da Redação
5 out 2022, 11h59

As forças armadas da Coreia do Sul pediram desculpas nesta quarta-feira, 5, depois de um acidente durante um exercício militar realizado em conjunto com os Estados Unidos na véspera. O míssil lançado falhou e caiu no chão, assustando os moradores próximos à base da força aérea da cidade costeira sul-coreana de Gangneung.

Embora o projétil não tenha explodido, o barulho e o incêndio subsequentes fizeram com que alguns civis acreditassem que a região estava sendo atacada por forças da Coreia do Norte, segundo informações da mídia local. Não houve relatos de feridos.

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Oficiais sul-coreanos reconheceram o acidente horas depois que vídeos foram publicados na internet mostrando uma bola laranja de chamas emergindo nos arredores da área militar.

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Autoridades das Forças Armadas do país afirmaram estar investigando as causas do “voo anormal” do míssil sul-coreano.

O incidente ocorreu quando os militares sul-coreanos e americanos dispararam uma saraivada de mísseis no Mar do Leste. O exercício envolvendo Seul e Washington deveria ser uma demonstração de força dos aliados, horas depois que Pyongyang enviou um míssil de alcance intermediário sobre o norte do Japão, o primeiro disparo do tipo em cinco anos.

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De acordo com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, os exercícios visam garantir prontidão militar para “responder às provocações do Norte, se for o caso”.

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Em entrevista à emissora americana CNN, Kirby alegou que Seul e Washington estão a dispostos a conversar com Kim Jong-un. “Queremos ver a desnuclearização da península coreana, no entanto, Jong-un está se movendo na direção oposta, continuando a realizar esses testes de mísseis, que são violações das resoluções do Conselho de Segurança”, disse.

A região atacada pelo Norte fica próxima ao território estadunidense de Guam, lar de bases militares dos Estados Unidos. O míssil norte-coreano caiu no Oceano Pacífico cerca de 3 mil quilômetros a leste do Japão.

O governo japonês emitiu um alerta pedindo aos moradores que se protegessem enquanto o projétil passava sobre a principal ilha de Hokkaido e Aomori, mais ao norte do país.

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O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol chamou o lançamento de “provocação” e prometeu uma “resposta severa”. O teste de terça-feira foi o quinto lançamento de mísseis de Pyongyang em 10 dias. A Coreia do Norte não comenta rotineiramente sobre seus testes de armas na mídia estatal.

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Autoridades sul-coreanas e norte-americanas vêm alertando há meses que o líder norte-coreano está se preparando para realizar outro teste nuclear. Eles estimam que isso poderia acontecer logo após a China, principal aliada de Pyongyang, realizar um congresso do Partido Comunista agendado para 16 de outubro.

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A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, foi a Seul na semana passada e visitou a zona desmilitarizada fortemente fortificada que divide a península coreana. Segundo a autoridade estadunidense, a viagem destaca o compromisso de seu país com a defesa da Coreia do Sul.

Cerca de 28.500 soldados americanos estão posicionados na Coreia do Sul para ajudar a protegê-la do Norte.

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