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Evo Morales anuncia que convocará novas eleições na Bolívia

Auditoria da Organização dos Estados Americanos apontou fraudes e invalidou pleito no país realizado em 20 de outubro

Por Agência France-Presse
10 nov 2019, 09h28
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  • O presidente da Bolívia, Evo Morales, decidiu neste domingo (10) convocar novas eleições gerais e renovar a totalidade de magistrados do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), depois da publicação de um informe de auditoria da OEA que invalida as eleições de 20 de outubro.

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    “Decidi renovar a totalidade de membros do tribunal supremo eleitoral”, disse Morales em um anúncio pela televisão. Informou também que vai “convocar novas eleições nacionais, que por meio do voto permitam ao povo boliviano escolher democraticamente novas autoridades”, acrescentou.

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    A Secretaria-Geral da OEA pediu neste domingo a anulação do primeiro turno das eleições da Bolívia, realizadas há três semanas e qualificadas de fraudulentas pela oposição, e a realização de novas eleições com um órgão eleitoral, em um comunicado.

    “O primeiro turno das eleições realizado em 20 de outubro passado deve ser anulado e o processo eleitoral deve começar novamente, efetuando-se o primeiro turno assim que existirem novas condições que deem novas garantias para sua realização, entre elas uma nova composição do órgão eleitoral”, diz o comunicado.

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    Morales denunciou neste sábado que a casa de sua irmã na região de Oruro (sul) foi incendiada por “grupos irregulares” no âmbito de um plano para derrubá-lo.

    “Denunciamos e condenamos ante a comunidade internacional (…) que o plano de golpe fascista executa atos violentos com grupos irregulares que incendiaram a casa de governadores de Chuquisaca e Oruro e a da minha irmã nesta cidade”, escreveu o presidente no Twitter.

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    Imagens que circulam nas redes mostram a casa de Esther Morales, irmã mais velha do mandatário, queimando parcialmente depois de que uma multidão a incendiou.

    A casa de Víctor Hugo Vásquez, governador de Oruro (sul do país), foi atacada também por supostos opositores que a incendiaram.

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    E em Sucre, a capital da Bolívia, a casa do governador do departamento de Chuquisaca, Esteban Urquizo, também foi parcialmente incendiada.

    O país é palco de protestos multitudinários, paralisações e episódios violentos, que deixaram três mortos desde as eleições de 20 de outubro, nas quais Morales foi reeleito para um quarto mandato de cinco anos, e que a oposição denunciou como fraudulentas.

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    A oposição, fortalecida por um motim policial, exige há dias a renúncia do presidente.

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