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EUA relaxam proibição de importação de petróleo do Irã para 8 países

Medida é temporária, avisa o Departamento de Estado; sanções contra ministros turcos caem depois de libertação de pastor americano

Por Da Redação
2 nov 2018, 16h00

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (2) excluíram oito países da proibição às importações de petróleo do Irã que serão adotadas em 5 de novembro como sanção ao regime de Teerã. A concessão será temporária, avisou o Departamento de Estado, e têm o objetivo de dar mais tempo para que os oito países encontros outros fornecedores.

“Vamos eximir algumas jurisdições (países), mas só porque vimos um esforço diante da redução de suas importações de petróleo do Irã”, declarou o secretário de Estado, Mike Pompeo, entrevista nesta sexta-feira (2) para a imprensa.

Pompeu não detalhou quais países ou grupos de Estados que serão beneficiados, mas comentou que já alcançou um acordo com seis dessas juridições “territoriais”, enquanto com outras duas “seguem as negociações”. A Turquia solicitou a sua inclusão nesse grupo de países.

Em setembro, representantes da União Europeia (UE) e das cinco potências que continuam a respaldar o pacto nuclear com o Irã – Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha – concordaram em criar uma entidade especial para facilitar os negócios com o Irã e evitar as sanções americanas .

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A este respeito, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, que também participou da entrevista, disse não acreditar em “transações significativas” através de tal entidade. Mas advertiu que, caso aconteçam, Washington “perseguirá duramente qualquer benefício” obtido.

Na segunda-feira (5), o governo americano imporá uma nova rodada de sanções ao Irã, que abrangerão as  vendas de petróleo, as transações financeiras com o Banco Central do país e restrições para o setor portuário iraniano. As punições serão efetivadas em empresas e países que venham a fechar contratos com o Irã.

Essas mesmas sanções haviam sido suspensas depois da assinatura do acordo nuclear, em julho de 2015, entre o  Irã e o G5+1, integrado por Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos. O governo de Donald Trump retirou-se do acordo em maio, sob a alegação de que Teerã não estava cumprindo seu compromisso de desmontar o programa nuclear militar e passara a interferir em conflitos no Oriente Médio.

Turquia

O pastor americano Andrew Brunson – 12/10/2018 (ACLJ/Handout/Reuters)

Em outro front, os Estados Unidos decidiram retirar dois ministros turcos de sua lista de alvos de sanções, informou o Departamento do Tesouro em seu portal na internet. Os titulares das pastas da Justiça, Abdulhamit Gül, e do Interior, Süleyman Soylu, tiveram ativos congelados nos Estados Unidos desde agosto passado como represália à prisão do pastor americano Andrew Brunson.

Brunson fora preso na Turquia três meses depois de uma tentativa fracassada de golpe militar contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Ele era acusado de ter ter participado e incitado o golpe.

Brunson foi liberado pela Justiça turca e voltou aos Estados Unidos em outubro, encerrando o impasse diplomático entre os dois países. A Casa Branca informou na quinta-feira que o presidente americano, Donald Trump, conversou ao telefone com Erdogan, em uma sinalização de alívio das tensões bilaterais desde a libertação do líder religioso.

(Com EFE e Associated Press)

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