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EUA liberam todos os aeroportos para voos saídos do Brasil

Documento do Departamento de Segurança Interna altera medida em vigor desde 28 de maio, mas não representa abertura total do turismo

Por Da Redação Atualizado em 13 set 2020, 15h49 - Publicado em 13 set 2020, 12h23

Revertendo medidas em vigor desde 28 de maio, o governo dos Estados Unidos irá suspender na segunda-feira, 14, parte das restrições para voos saídos do Brasil, segundo um documento do Departamento de Segurança Interna. O texto, disponível no Federal Register, o Diário Oficial americano, cita o fim da exigência que aeronaves pousem necessariamente em 15 aeroportos pré-designados e que passageiros passem por uma triagem rigorosa para detectar a Covid-19

A decisão foi tomada para permitir que esforços de saúde sejam melhor direcionados e para estimular o crescimento do turismo internacional, afetado fortemente pela pandemia do novo coronavírus. Os Estados Unidos somam mais de 6,5 milhões de casos, incluindo 193.551 mortes.

“Especificamente, este documento encerra as restrições de chegada que são aplicáveis a voos transportando pessoas que recentemente viajaram ou estavam presentes dentro do República Popular da China (excluindo as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau); da República Islâmica do Irã; dos países do Espaço Schengen; do Reino Unido, excluindo territórios ultramarinos fora da Europa; da república de Irlanda; ou da República Federativa do Brasil”, diz o texto. 

A decisão, no entanto, não representa uma abertura completa do turismo. Cidadãos americanos que estiverem nos países da lista até 14 dias antes da viagem ainda não podem retornar a solo americano. Residentes permanentes, pessoas casadas com cidadãos americanos e filhos de americanos estão isentos da proibição, segundo documento.

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De acordo com o Departamento de Segurança Interna dos EUA, a estratégia  irá permitir que recursos destinados à saúde sejam “priorizados de forma mais eficaz para outros esforços de mitigação e controle”. A decisão não afeta outras medidas da área da saúde e notificação de casos em passageiros e orientações preventivas de contenção de contágio continuam em vigor. 

Também serão intensificados esforços para digitalização de operações, como coleta de dados, para conter filas e diminuir possíveis contatos, segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças. Parceiros do setor da aviação receberão treinamentos para identificar possíveis casos e notificá-los às autoridades.

A própria agência reconhece, no entanto, que “monitoramento de sintomas não ajuda muito porque muitas pessoas não têm sintomas”. 

“A transmissão do vírus pode ocorrer de passageiros que não têm sintomas ou ainda não desenvolveram sintomas da infecção. Logo, o CDC está mudando sua estratégia e priorizando outras medidas de saúde pública para reduzir os riscos de transmissão relacionada a viagens”.

Até o momento, passageiros dos países afetados pelas restrições só podiam desembarcar nos 15 aeroportos pré-selecionados: os aeroportos internacionais de Atlanta, Boston, Chicago, Dallas, Detroit, Fort-Lauderdale, Honolulu, Houston, Los Angeles, Miami, San Francisco, Seattle e Washington, e em dois aeroportos da região metropolitana de Nova York, John F. Kennedy e Newark Liberty. 

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