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EUA impediram China de expandir espionagem no exterior, diz Blinken

Secretário de Estado americano viaja Pequim no fim desta semana

Por Da Redação
12 jun 2023, 19h31

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta segunda-feira, 12, que a diplomacia americana tem atuado discretamente para impedir os avanços da espionagem e do poder militar chinês ao redor do mundo. Com viagem marcada para Pequim no final desta semana, Blinken também afirmou que o governo do presidente Joe Biden tem empregado uma série de medidas para conter possíveis espionagens da China.

Na última semana, uma reportagem do jornal americano Wall Street Journal divulgou um projeto de espionagem da administração de Xi Jinping, presidente chinês, a partir de bases em Cuba. A matéria revela, ainda, que Havana ganharia “milhares de bilhões de dólares” por uma base de espionagem secreta que teria como foco as atividades em Washington. A China nega as acusações.

Segundo o secretário, o esforço de Pequim faz parte de uma campanha generalizada de expansão da sua presença no exterior. Sem apresentar resultados concretos, ele disse também que ações implementadas por Biden teriam produzido resultado para evitar que informações sigilosas parem nas mãos do governo chinês.

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“Nossos especialistas avaliam que nossos esforços diplomáticos desaceleraram esse esforço da China”, disse.

Além disso, Blinken alegou que o ex-presidente americano Donald Trump tinha conhecimento dos planos de Xi Jinping, que teria iniciado uma atualização das instalações em Cuba ainda em 2019, mas não agiu de maneira a combatê-los e que seus esforços “não estavam progredindo o suficiente”.

Funcionários de Biden teriam sido, então, informados da iniciativa da China de “expandir sua infraestrutura de logística, bases e coleta no exterior, para permitir que projetem e sustentem o poder militar a uma distância maior”. Com a finalidade de estruturar estratégias de enfrentamento à espionagem, os americanos teriam trocado informações com governos que abrigam bases militares chinesas.

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“Temos executado essa abordagem discretamente, com cuidado – mas, em nossa opinião, com resultados – desde então. Não posso entrar em cada etapa que demos, mas a estratégia começa com a diplomacia”, explicou Blinken.

Não é a primeira vez, no entanto, que entidades americanas acusam representantes chineses de espionagem. Em maio deste ano, a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos Estados Unidos (CISA) acusou a China de ter contratado um grupo hacker para “interromper a infraestrutura crítica de comunicação entre os Estados Unidos e a região da Ásia durante crises futuras” e captar informações nos setores de comunicação, construção, educação, manufatura e transporte, bem como de dados governamentais e marítimos.

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