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Estudo: crianças creem em Papai Noel por mais tempo que outras fantasias

Pesquisa revela que a desconfiança ganha terreno por volta dos oito anos de idade, motivada pela confissão de algum descrente

Por Da Redação
22 dez 2023, 12h25

Um estudo recente revelou que crianças, embora inevitavelmente descubram a verdade em algum ponto do início da adolescência, acreditam em Papai Noel por mais tempo do que em outras fantasias. Com o Natal se aproximando e pensando nos próprios filhos, a pesquisadora americana Candice Mills, da Universidade do Texas, decidiu procurar uma explicação científica sobre o que provoca a desconfiança e em que faixa etária o feitiço da crença é rompido, na tentativa de oferecer uma mão amiga aos pais preocupados.

A pesquisa “Desmascarando o mito do Papai Noel: o processo e as consequências de se tornar cético em relação ao Papai Noel”, entrevistou 48 crianças dos seis aos 15 anos de idade que deixaram de acreditar em Papai Noel, bem como outros 383 adultos. Ao lado de quatro colegas, Mills descobriu que a fantasia começa a perder força por volta dos oito anos de idade, motivada pela confissão da verdade por parte de algum amigo.

“Pode haver algum ceticismo baseado no raciocínio lógico – por exemplo, como o Papai Noel pode realmente dar a volta ao mundo em uma noite? –, mas o que leva os pequenos ao limite é um colega de escola dizer que ele não é real”, explicou ela em entrevista ao jornal britânico The Guardian.

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O que vem depois

Quase uma a cada três crianças e metade dos adultos expressaram emoções negativas após a grande descoberta. Mas o sofrimento, no geral, é leve e de curta duração. Apenas 10% dos mais velhos relataram uma profunda e duradoura tristeza, que provocou queda de confiança em relação aos pais.

O sentimento ruim se dá pelo anúncio abrupto, ou pela persistência da crença, até uma idade mais avançada, por incentivo dos pais. A orientação do estudo para lidar com os filhos, nesse caso, é explicar “sobre por que incluíram o Papai Noel em suas tradições natalinas”.

Em contrapartida, algumas crianças se sentem aliviadas quando a verdade nua e crua chega a superfície, porque é como se “tivessem resolvido algum tipo de enigma”.

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+ O peso da tradição

Como lidar com as dúvidas

A enxurrada de perguntas sobre o Papai Noel pode deixar os pais numa saia justa. Mills descobriu que a melhor reação é escutar atentamente aos questionamentos, antes de oferecer respostas .

Caso o inquérito seja direto, sobre a veracidade da história, pais também podem replicar com “o que você acha?” para testar se os pequenos chegam, sozinhos, à própria conclusão.

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Em entrevista ao Guardian, ela própria contou que foi alvo das suspeitas dos filhos. Quando eles disseram “eu quero saber a verdade”, a pesquisadora não fugiu do embate e contou tudo. O resultado não foi negativo: eles ficaram “muito orgulhosos de si mesmos”.

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