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Embaixador de Israel espera que Brasil condene ataques ao país

Daniel Zonshine se diz "desapontado" com declarações do Itamaraty. Governo brasileiro diz acompanhar o conflito com preocupação, mas sem condenar

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 abr 2024, 14h53

Neste domingo 14, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, disse que espera uma condenação do governo brasileiro ao ataque feito pelo Irã contra o país. “Não é a primeira vez que o Irã está envolvido em ações contra Israel”, afirmou, acrescentando que a expectativa é que ao menos haja uma condenação do Brasil, o que até agora não houve, o que deixou o diplomata “desapontado”.

“A expectativa é pelo menos ouvir qualquer condenação para esta coisa, em que aumentou o nível do envolvimento do Irã neste conflito que Israel está envolvido aqui no Oriente Médio. Infelizmente, não ouvimos nenhuma condenação nesta mensagem do Itamaraty”, disse, em entrevista à Globo News.

No sábado, 13, o governo brasileiro soltou um comunicado em que diz acompanhar os fatos “com grave preocupação” e “apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”, mas em nenhum momento condena os ataques realizados no sábado, 13, em que Israel foi alvo de mais de 300 artefatos, incluindo drones e mísseis lançados pelo Irã, mas interceptados pelas Forças de Defesa de Israel.

Alertas contínuos

O Itamaraty também informa que o governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza e orienta os brasileiros que evitem viagens não essenciais à região.

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Neste domingo, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que “encontra-se preparada e pronta para atender a quaisquer pedidos de resgate de brasileiros nas áreas de conflito”.

De acordo com um comunicado da embaixada de Israel, o país também tem alertado continuamente a comunidade internacional sobre os objetivos e aspirações estratégicas do Irã, “para além das suas atividades terroristas e do apoio a organizações terroristas por procuração/ aliadas”.

“A guerra em Gaza, o desafio que Israel enfrenta por parte do Hezbollah, fazem parte da estratégia iraniana, cujo desenvolvimento recente é outra indicação da obsessão do Irã com a destruição do Estado de Israel”, informou. Assim, o país afirma que “mantém seu direito à legítima defesa” e “espera uma voz clara de apoio moral a Israel, que enfrenta tal ameaça.”

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