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Egito decide banir as atividades da Irmandade Muçulmana

Justiça cassa registro do movimento radical e determina confisco de bens

Por Da Redação
23 set 2013, 10h30
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  • A Justiça do Egito determinou nesta segunda-feira a suspensão de todas as atividades da Irmandade Muçulmana, movimento islâmico radical ligado ao ex-presidente Mohamed Mursi, deposto em julho.

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    O movimento, fundado em 1928, esteve na ilegalidade durante a maior parte de sua existência, mas havia voltado a operar legalmente após a queda do ditador Hosni Mubarak, em 2011, tendo inclusive formado o partido político responsável por eleger Mursi. Desde março de 2013, o movimento, que também desempenha atividades de serviço social, funcionava com o registro de Organização Não Governamental (ONG). Agora, este registro foi cassado.

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    A decisão foi anunciado pelo juiz Mohammed al-Sayed, e também inclui o confisco dos bens do movimento. “Esta corte bane todas as atividades da organização Irmandade Muçulmana e de sua ONG, assim como todas as atividades da qual participa e das organizações ligadas a ela”, escreveu o juiz.

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    Logo após o anúncio, a Irmandade Muçulmana disse que a decisão judicial é “totalmente política”. O grupo também afirmou e denunciou que em nenhum momento foi informado sobre o processo aberto contra ele.

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    A Irmandade também anunciou que o grupo irá apelar contra a sentença, “já que ela foi emitida por um tribunal não competente”.

    Campanha – Esta é apenas mais uma de uma série de medidas tomadas pelo governo provisório do Egito contra a Irmandade, que é acusada de ligação com terroristas e de ter tentado impor uma agenda islâmica no país durante a presidência de Mursi (junho de 2012 a julho de 2013).

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    Após a deposição de Mursi, pelo menos 2 000 membros da Irmandade, incluindo detentores de altos postos na organização, foram presos pelo governo provisório. O próprio Mursi está detido em um local não divulgado. Centenas de membros da Irmandade foram mortos por tropas de segurança nas semanas seguintes ao golpe contra Mursi. Desde então, o país segue sob um toque de recolher e de sucessivas operações militares contra extremistas na região da península do Sinai.

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    O clima ficou mais tenso após o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, que é responsável pela polícia e foi um dos articuladores do golpe contra Mursi, ter sido alvo de uma atentado no dia 5 de setembro. Ele escapou sem ferimentos.

    Após o atentado, houve uma nova leva de prisões, como a do porta-voz da Irmandade, Gehad El-Haddad. A Justiça egípcia também determinou o congelamento de bens de uma série de líderes religiosos.

    (Com agência Reuters e EFE)

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