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‘Duelo venenoso’: Como debate presidencial do Brasil repercutiu no mundo

Às vésperas da eleição, confronto entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva foi destaque na imprensa estrangeira

Por Camille Mello
Atualizado em 3 out 2022, 11h07 - Publicado em 30 set 2022, 16h31

O último debate entre os candidatos à Presidência da República do Brasil, transmitido na noite de quinta-feira, 29, pela TV Globo, foi manchete em veículos internacionais. Jornais de diferentes países do mundo repercutiram os principais momentos do evento, que ocorreu às vésperas das eleições do próximo domingo, 2.

O destaque foi dado ao embate direto entre o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lideram as pesquisas de intenção de voto no país.

+ Lula versus Bolsonaro: quem ganhou o debate nas redes

Nos Estados Unidos, o portal ABC News ressaltou o tom inflamado do debate, afirmando que “o que lhe faltou em substância, compensou em fogos de artifício”. Também comentando a troca de acusações entre Bolsonaro e Lula, a agência de notícias Bloomberg escreveu que os dois “se atacaram desde o início”.

+ Bolsonaro debocha de gesto de Lula em debate

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Além disso, o veículo sediado em Nova York chamou a atenção para o grande número de pedidos de resposta solicitados pelos presidenciáveis. “Os dois principais candidatos foram e voltaram por alguns minutos, cada um ganhando o direito de responder às ofensas, antes que o debate continuasse. Eles logo voltaram a se atacar enquanto faziam perguntas a outros candidatos e receberam direito adicional de responder a alegações em várias ocasiões“, escreveu a agência.

+ De mentiroso a ex-presidiário, o tudo ou nada de Bolsonaro

A candidata do MDB, Simone Tebet, teve destaque na matéria da agência de notícias britânica Reuters por sua intervenção nas discussões entre o atual e o ex-presidente. A mídia do Reino Unido afirmou que Tebet repreendeu “os dois homens por trocarem ataques pessoais em vez de se concentrarem em propostas para resolver o alto desemprego e o aumento da fome”.

A Reuters também enfatizou a liderança do candidato do PT nas mais recentes pesquisas eleitorais ao afirmar que “Lula tem uma confortável vantagem de dois dígitos no primeiro turno da votação” e sublinhou o escândalo de corrupção na compra de vacinas em que se envolveu o governo Bolsonaro.

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O El País, da Espanha, classificou o programa televisivo como um “duelo” decisivo entre Lula e Bolsonaro, no qual “houve vários momentos notadamente agressivos”. Já o jornal francês Le Monde chamou o debate de “venenoso”, alegando que esta é a “eleição mais polarizada da história recente do Brasil”.

Assim como a mídia estadunidense, o veículo europeu frisou que “poucas propostas concretas foram feitas pelos sete candidatos presentes, dos onze na disputa, durante um debate julgado de baixo nível pelos comentaristas”.

Na Argentina, o Clarín colocou a questão da corrupção como tema dominante das denúncias entre os concorrentes ao cargo de chefe de Estado no Brasil. O jornal, que disse não ter identificado um ganhador, classificou o confronto como “muito complicado”.

As violações dos participantes do debate às regras estabelecidas pela emissora também foram mencionadas pela imprensa argentina. “Às vezes, havia discussões intensas fora do microfone que podiam ser ouvidas por trás do jornalista, que tentava acalmar os candidatos”, destacou o veículo.

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