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Dissidente chinês aguarda voo para os Estados Unidos

Ativista cego Chen Guangcheng está no aeroporto de Pequim com a família

Por Da Redação
19 Maio 2012, 05h55

O dissidente cego chinês Chen Guangcheng, que protagonizou uma crise diplomática entre Estados Unidos e China no fim de abril quando escapou da prisão domiciliar e passou seis dias na embaixada americana, está no aeroporto de Pequim aguardando o embarque para os EUA. Na última quarta-feira, Chen e sua família haviam preenchido os formulários para a confecção de seus passaportes.

“Estou no aeroporto. Não tenho passaporte. Não sei quando sairei. Acho que seguirei rumo a Nova York”, disse Chen para o jornal local South China Morning Post. O dissidente indicou estar acompanhado por sua esposa e filhos e disse acreditar que as autoridades chinesas entregarão os passaportes diretamente aos oficiais americanos para receber os vistos.

No aeroporto da capital chinesa há policiais e oficiais do Ministério das Relações Exteriores da China, como uma confirmação de que o dissidente deixará a China neste sábado.

Um dos mais famosos e respeitados dissidentes chineses, Chen acabou provocando uma tensão diplomática que ameaçou afetar as relações economicas entre Pequim e Washington. Como saída para a crise, o ativista defensor dos direitos humanos foi autorizado pelo governo chinês a estudar nos EUA. O governo americano, por sua vez, afirmou que já tomou todas as providências necessárias para admitir Chen no país – ele recebeu um convite para estudar na Universidade de Nova York.

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Denúncias – Chen Guangcheng, de 41 anos e cego desde os cinco, ficou conhecido na década de 1990 por denunciar abortos e esterilizações forçadas em sua província como parte da “política do filho único” do governo de Pequim. Em 2006, a revista americana Time o nomeou uma das pessoas mais influentes do mundo e, em 2007, concedeu a ele o prêmio Magsaysay, conhecido como o Nobel Asiático.

Em dezembro de 2010, Chen terminou de cumprir uma condenação por causar distúrbios e atrapalhar o trânsito, mas foi submetido junto com sua família à prisão domiciliar. Depois de quase um ano e meio, ele fugiu do cárcere privado em 22 de abril e se refugiou na embaixada dos Estados Unidos em Pequim, até ser conduzido a um hospital da capital chinesa, onde permaneceu sob custódia.

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