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Covid-19: Nova York, Miami e Los Angeles fecham restaurantes e praias

Estados americanos voltam atrás nos planos de retomada das atividades e adotam restrições depois de aumento de casos da doença

Por Da Redação
Atualizado em 1 jul 2020, 20h07 - Publicado em 1 jul 2020, 20h00

A cidade de Nova York anunciou nessa quarta-feira, 1, que bares e restaurantes não poderão mais funcionar nos espaços fechados, voltando atrás em seu plano de reabertura da economia. A Califórnia também fechou esses estabelecimentos em 19 municípios. As mudanças de rumo ocorreram em decorrência do aumento no número de novos casos de coronavírus, que cresceram 80% nas últimas semanas, com alguns estados apresentando recordes diários.

“Fica cada vez mais claro o problema de espaços fechados”, disse o prefeito nova-iorquino Bill De Blasio, acrescentando que “as notícias que recebemos de todo o país pioram cada vez mais”. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, concordou que permitir o uso de ambientes internos em restaurantes era “imprudente”, apontando para o aumento das taxas de infecção em outros lugares que ele disse serem “nuvens de tempestade no horizonte”.

Diversos estados estão registrando números recordes de infecções diárias. Segundo o jornal americano The New York Times, o crescimento se concentra principalmente no oeste e no sul do país.

Os três mais populosos estados americanos — Califórnia, com 40 milhões de habitantes, Texas, 30 milhões, e Flórida, 20 milhões — quebraram simultaneamente seus respectivos recordes de novos casos diários, na semana passada.

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O Condado de Miami-Dade, na Flórida, decidiu fechar as praias no feriado de 4 de julho – independência do país – e limitou o funcionamento de piscinas e bares até às oito da noite. A reimposição de restrições contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, minguam as esperanças de um verão livre. Já cidade de Miami Beach, determinou, nesta quarta-feira, que restabeleceria um toque de recolher noturno.

O governador Brian Kemp, da Geórgia, estendeu uma ordem executiva exigindo distanciamento social e proibindo grandes reuniões.

O Arizona, elogiado pelo presidente Donald Trump devido aos planos de reabertura, decidiu fechar seus parques aquáticos em meio ao calor de julho, assim como bares, academias e cinemas, devido ao aumento de casos. O Texas ordenou o fechamento de seus bares na semana passada, e a Flórida proibiu o consumo de álcool em locais fechados.

A Califórnia, primeiro estado a fazer quarentena nos Estados Unidos, viu os casos dispararem depois de diminuir as restrições. O governador Gavin Newsom decidiu voltar atrás, interrompendo o serviço em bares e proibindo restaurantes de atenderem clientes em salões fechados. Os estabelecimentos ficarão fechados por pelo menos três semanas.

No condado de Los Angeles, onde o surto está entre os mais graves do estado, o departamento de saúde pública anunciou na segunda-feira 29 o fechamento de todas as praias públicas, incluindo seu acessos, cais, estacionamentos e ciclovias.

Agora, autoridades de saúde no país inteiro estão implorando aos americanos: “comemorem o Dia da Independência em casa”. Na terça-feira 30, oito estados estabeleceram recordes de novos casos diários, e celebrações com abraços, compartilhamento de comida e aglomerações podem piorar ainda mais o cenário já sombrio.

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