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Coronavírus: EUA registram 30 milhões de desempregados desde março

Solicitantes de seguro-desemprego na semana passada somam 3,8 milhões, total que sinaliza redução gradual nas demissões

Por Da Redação
Atualizado em 30 abr 2020, 13h06 - Publicado em 30 abr 2020, 12h42

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos registrou mais 3,8 milhões de novos pedidos de seguro-desemprego na última semana, elevando a 30 milhões o número de desempregados por conta da crise que a pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, causou no país.

O número, no entanto, vem diminuindo. O pico de novas solicitações chegou a 6,8 milhões de pessoas no fim de março.

Antes da Covid-19, os Estados Unidos mantinham uma invejável taxa de desemprego de 3,6% – a menor em 51 anos. O porcentual é considerado entre economistas como “pleno emprego”. Com as políticas de distanciamento social e confinamento adotadas pelos governos estaduais, diante da disseminação da epidemia pelo país, a economia americana afundou. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê recuo de 5,9% da atividade econômica dos Estados Unidos em 2020. O mundo, alerta o FMI, enfrentará uma situação pior do que a vivenciada na Grande Depressão, na década de 1930.

A diminuição no número de pedidos é causa direta da intervenção do governo ao entrar com um plano de alívio avaliado em quase 2 trilhões de dólares em empréstimos à empresas e socorro à população menos favorecidos, além de reforço em diversas áreas da economia.

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Já o Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, anunciou na quinta-feira a expansão de seu programa de empréstimos destinado a ajudar pequenas e médias empresas (PMEs) deixadas de fora do pacote anunciado pelo governo.

O programa, ainda não lançado, foi desenvolvido para ajudar empresas que não se enquadram nos requisitos que o Departamento do Tesouro estabeleceu para o pacote do governo, que tem o objetivo de combater os efeitos da pandemia de coronavírus.

O presidente do FED, Jerome Powell, alertou que a atividade econômica nos Estados Unidos provavelmente cairá “a um nível sem precedentes” no segundo trimestre.

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Mais de 30 milhões de americanos pediram auxílio-desemprego desde meados de março, e as empresas estão começando a fazer cortes mais permanentes, incluindo a gigante aeroespacial Boeing, que planeja dispensar 10% de sua força de trabalho.

Levará “algum tempo para retornar a algo que quase se assemelhe ao emprego pleno”, disse Powell, assegurando que o FED está “comprometido em usar (sua) gama completa de ferramentas” para garantir uma recuperação “mais robusta possível”.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) alertou que mais da metade dos 3,3 bilhões de trabalhadores em todo o mundo correm o risco de perder seus meios de subsistência durante este segundo trimestre.

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(Com AFP)

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