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Coronavírus: 11 bairros de Pequim são confinados após novo surto

Dezenas de moradores de Pequim deram positivo para o novo coronavírus, confirmando a existência de um novo surto de infecção na capital chinesa

Por Da redação
13 jun 2020, 11h42

O governo chinês ordenou neste sábado, 13, o confinamento imediato de 11 bairros de Pequim, onde foram detectados dezenas de casos de coronavírus vinculados ao mercado local de carne e peixe, segundo fontes municipais. Até agora, as autoridades chinesas relataram sete casos de infecção local, a maioria ligada ao mercado de carne de Xinfadi, localizado no distrito de Fengtai, ao sul de Pequim.

O local foi fechado, porém testes de diagnóstico realizados em cerca de 2.000 profissionais do mercado mostraram que havia pelo menos outros 45 casos de infectados assintomáticos, que estão sob vigilância médica.  Nove escolas e jardins de infância da área foram fechados.

Primeiro caso em dois meses

O primeiro caso de Covid-19 em Pequim em dois meses foi anunciado na quinta-feira. Uma pessoa que havia visitado o mercado de carne de Xinfadi na semana passada e que não saiu da cidade. Neste sábado, 13, seis seis novos casos foram confirmados: três são trabalhadores do mercado de Xinfadi, um visitante do mercado e dois funcionários do Centro de Investigação da Carne, localizado a sete quilômetros de distância. Um dos funcionários havia visitado o mercado na semana passada.

As autoridades fecharam o mercado, bem como outro de frutos do mar que um dos pacientes havia visitado, para desinfecção e coleta de amostras na sexta-feira, 12. Jornalistas da AFP viram centenas de policiais perto dos dois mercados neste sábado, 13.

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As autoridades do distrito de Fengtai anunciaram que estavam implementando um “dispositivo de guerra” para lidar com as novas infecções. Na manhã deste sábado, 13, voluntários iam de porta em porta em vários distritos de Pequim, perguntando a seus interlocutores se haviam ido recentemente ao mercado de Xinfadi.

As autoridades também anunciaram a organização de testes em larga escala para quem esteve em “contato próximo” com o mercado de Xinfadi desde 30 de maio.

Suspensão de atividades e tábuas de salmão contaminadas

Na sexta-feira, 12, as autoridades de Pequim adiaram o retorno às aulas de alunos das escolas primárias da cidade e suspenderam todas as atividades esportivas. Visitas à capital chinesa de grupos de outras províncias foram suspensas neste sábado, 13. Os novos contágios suscitam temores de uma segunda onda pandêmica no país, onde o vírus surgiu em dezembro, na cidade de Wuhan.

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O presidente do mercado de Xinfadi disse ao jornal local Beijing News que o vírus foi detectado em tábuas usadas para cortar salmão importado.  Diante disso, grandes redes de supermercados, como Wumart ou Carrefour, suspenderam a venda de salmão na noite de sexta-feira, 12, em Pequim e indicaram que outros alimentos não foram afetados, segundo o Beijing Daily. Neste sábado, vários restaurantes em Pequim pararam de oferecer salmão em seus cardápios, segundo jornalistas da AFP.

Com AFP

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