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Coronavírus: como retomar as atividades ao ar livre com as crianças

A principal dificuldade é garantir distância física entre os pequenos na hora de brincar

Por Da Redação Atualizado em 12 jun 2020, 18h16 - Publicado em 12 jun 2020, 18h04

A retomada econômica das cidades brasileiras que estavam em quarentena por conta da pandemia pode não ser uma boa notícia para os pais de crianças, ainda que anime os pequenos que sofrem com o isolamento social dentro de casa. Em todo o território nacional, são cerca de 50 milhões de crianças e adolescentes que agora estão mais próximos das férias de meio de ano e que começam a sair mais para atividades ao ar livre, mesmo que fora do lar tenham de encarar uma realidade em que os números de casos de Covid-19 não diminuiriam. Então, é realmente bom deixar as crianças afrouxarem o isolamento? 

É impossível negar todos os riscos de contrair o vírus em um local ao ar livre, como em um parquinho do condomínio ou praça, onde crianças costumam brincar. Isso se deve, sobretudo, porque se trata de um lugar frequentado por um grande número de pessoas que podem ter visões diferentes sobre distanciamento social e higiene. Mas espaços abertos ainda assim possuem o benefício de ar fresco e mais espaço entre as pessoas do que o que a maioria dos lugares internos oferece. Quando o ar está estagnado, as gotas respiratórias podem persistir, dizem os especialistas, enquanto o fluxo de ar do lado de fora pode ajudar a diluir o vírus. Ainda assim, não está claro quanto tempo o coronavírus pode viver em estruturas de plástico e metal das quais são feitas os brinquedos infantis, que são tocadas por centenas de mãos pequenas e muitas vezes sujas.

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Mas se sair de casa for uma necessidade, a recomendação é que se evite áreas comuns fechadas, como salão de jogos. Em prédios e condomínios, uma ideia é que os moradores proponham uma espécie de rodízio de uso dos espaços conforme o bloco, para evitar grupos grandes. Também é uma boa medida que os condomínios reforcem a limpeza de brinquedos e elevadores, especialmente os botões, pontos de maior contato e possível contaminação. Em piscinas, ainda que o vírus não seja transmitido pela água, o problema ocorre por conta da confraternização social, o bate-papo na beira da água. Além disso, há o risco de contaminação por superfície, que pode acontecer com o compartilhamento de cadeiras, por exemplo.

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O risco com os pequenos ainda se deve pela possibilidade de se ter uma infecção assintomática e transmitir o vírus para outras pessoas. Segundo os especialistas, mesmo seguindo as recomendações básicas de higiene, todas as atividades ao ar livre acarretam algum risco de contágio justamente por ser necessário garantir uma distância física entre os envolvidos, tarefa difícil quando se trata de crianças.

 

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