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Coreia do Norte pede execução de ex-presidente sul-coreana

Governo de Pyongyan acusa Park Geun-hye e seu ex-chefe de espionagem de criarem um complô para assassinar Kim Jong-un

Por Da redação
Atualizado em 28 jun 2017, 16h22 - Publicado em 28 jun 2017, 15h40
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  • A Coreia do Norte disse nesta quarta-feira ter emitido uma ordem permanente para a execução da ex-presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye e de seu chefe de espionagem, sob a acusação de tentativa de assassinato do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

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    O regime de Pyongyang irá “impor a pena de morte” a Park, que sofreu impeachment no ano passado, e a Lee Byoung Ho, ex-diretor do serviço de inteligência sul-coreano, em retaliação a um complô que teria sido orquestrado pela ex-presidente para eliminar Kim-Jong-un, afirmaram procuradores e o ministro de Segurança norte-coreanos em um comunicado. O isolado regime também exigiu que a Coreia do Sul entregue os dois acusados, informou a agência oficial de notícias da Coreia do Norte, KCNA.

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    “Declaramos, em casa e no exterior, que vamos impor pena de morte à traidora Park Geun Hye. (…) A partir deste momento, eles terão de enfrentar uma morte miserável como cães a qualquer hora, em qualquer lugar e de qualquer forma”, ameaça o comunicado.

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    Em maio, o ministério da Segurança norte-coreano anunciou ter descoberto um complô fomentado, segundo ele, pelos serviços secretos americano e sul-coreano para assassinar Kim Kong-Un com a utilização de uma arma bioquímica.

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    Impeachment

    Park foi deposta em dezembro de 2017 pela Assembleia Nacional do seu país e teve sua imunidade retirada em março. Ela está detida enquanto aguarda o julgamento por 18 acusações, incluindo suborno, coerção e abuso de poder, e pode enfrentar uma pena de prisão perpétua.

    Em fevereiro de 2017, o meio-irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-nam, foi assassinado no aeroporto de Kuala Lumpur por duas mulheres que jogaram em seu rosto um agente neurotóxico VX, uma versão altamente mortal do gás sarin.

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    Seul acusou Pyongyang de orquestrar o assassinato, deteriorando ainda mais as relações diplomáticas entre as duas Coreias, abaladas desde o início do governo conservador de Park, que adotou uma linha mais dura em relação ao vizinho do norte.

    A divulgação da ordem de execução aconteceu horas depois de o atual presidente sul-coreano, Moon Jae-in, partir para os Estados Unidos para encontro com o presidente Donald Trump. A reunião entre os dois líderes deve ser dominada pela discussão sobre o regime norte-coreano.

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    (com agências internacionais)

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