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Coreia do Norte executou responsável por reunião com EUA, diz jornal

Segundo publicação sul-coreana, medida foi tomada depois do fracasso da cúpula. Outro envolvido nas negociações foi enviada a campo de trabalhos forçados

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h46 - Publicado em 31 Maio 2019, 09h37
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  • A Coreia do Norte executou o ex-encarregado das negociações para a segunda reunião de cúpula entre o país e os Estados Unidos, após o fracasso do encontro, informou nesta sexta-feira, 31, o jornal sul-coreano Chosun.

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    Kim Hyok-chol foi supostamente executado por sua responsabilidade no fracasso da reunião realizada em fevereiro passado em Hanói entre o ditador norte-coreano Kim Jong-un e o presidente americano Donald Trump, segundo disseram ao jornal fontes de Pyongyang, que não quiseram se identificar.

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    Além de atuar nos diálogos com os Estados Unidos, Hyok-chol havia servido como embaixador da Coreia do Norte na Espanha.

    O mesmo jornal afirmou ainda que o regime também puniu outra figura importante nas negociações com Washington, Kim Yong-chol. Ele teria sido enviado a um campo de trabalhos forçados e “reeducação ideológica”.

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    Kim Yong-chol era o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores da Coreia e foi um dos responsáveis por dar início aos diálogos entre Washington e Pyongyang. Ele foi recebido por Trump na Casa Branca em junho de 2018, pouco antes do primeiro encontro do americano com Kim Jong-un.

    O escritório da Presidência sul-coreana não quis comentar o caso e em entrevista coletiva seu porta-voz, Ko Min-jung, disse que “seria inadequado tirar conclusões precipitadas sobre informações que ainda estão por serem confirmadas”.

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    Os meios oficiais do regime de Pyongyang não fizeram nenhuma alusão recente a Kim Hyok-chol nem a Kim Yong-chol. No entanto, o jornal estatal norte-coreano Rodong Sinmun publicou um artigo na quinta-feira 30 que citava “traidores que não poderão evitar o severo julgamento da revolução”.

    Sem mencionar nomes, o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores informou que certas pessoas “agiam de uma forma e reverenciavam o líder na sua presença e sonhavam com outra coisa pelas costas”.

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    A suposta execução de Kim Hyok-chol teria acontecido um mês depois da reunião realizada no fim de fevereiro no Vietnã, informou o jornal sul-coreano, que também afirma que foi ordenada diretamente pelo “líder supremo”, o ditador Kim Jong-un.

    A reportagem informa que Kim foi baleado no Aeroporto de Mirim, controlado pela Força Aérea da Coreia do Norte. Ele teria sido atingido junto com mais quatro norte-coreanos de altos cargos no regime acusados de espionagem para os Estados Unidos.

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    Segundo as fontes do Chosun, Kim Jong-un decidiu, além disso, afastar temporariamente de suas funções sua própria irmã e estreita colaboradora em seus encontros com Trump e com outros líderes estrangeiros, Kim Yo-jong.

    Kim Hyok-chol liderou a primeira delegação da Coreia do Norte na Espanha desde que abriu suas portas em Madri em janeiro de 2014 até 2017, quando o governo espanhol o expulsou em resposta aos testes nucleares e de mísseis de Pyongyang.

    O ex-enviado especial do regime não apareceu em outros atos oficiais desde a reunião de Hanói, na qual Coreia do Norte e Estados Unidos não foram capazes de fechar um acordo sobre o processo de desnuclearização.

    Além disso, nem a irmã do ditador nem Kim Yong-chol fizeram parte da comitiva que acompanhou Kim em sua viagem a Vladivostok, na Rússia, no fim de abril para se reunir com o presidente Vladimir Putin.

    (Com EFE)

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