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Confronto em evacuação de assentamento judaico deixa 10 feridos

Casas de colonos estão construídas em propriedade privada no território palestino ocupado da Cisjordânia

Por Da redação
1 fev 2017, 15h29
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  • Dez policiais israelenses ficaram feridos nos enfrentamentos com colonos que tentam evitar a evacuação do assentamento judaico de Amona, construído em propriedade privada no território palestino ocupado da Cisjordânia, em cumprimento de uma ordem do Tribunal Supremo israelense.

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    Sete famílias deixaram suas casas voluntariamente na manhã desta quarta-feira e a polícia continua negociando com os líderes da comunidade para convencê-los a saírem, afirmou o porta-voz policial Micky Rosenfeld. “Não está sendo uma evacuação pacífica. Atiram pedras, líquido ácido e há oficiais feridos”, acrescentou.

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    Mais cedo, o governo israelense aprovou a construção de 3.000 novas casas em assentamentos na Cisjordânia. Foi o terceiro anúncio desse tipo desde a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, há doze dias. O republicano promete ser mais favorável aos assentamentos judaicos em território palestino do que seu antecessor, Barack Obama.

     

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    Dezenas de jovens que foram ao local nos últimos dois dias para mostrar seu apoio e resistir à expulsão entraram em confronto com a polícia, atearam fogo em pneus e acenderam fogueiras.

    Segundo o plano estipulado, a polícia removerá hoje todas as famílias e fechará as casas, que devem ser demolidas nesta quinta-feira.

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    O exército israelense cerca o perímetro exterior do assentamento, situado ao nordeste de Ramala e onde até hoje moravam 42 famílias de colonos, cerca de 240 pessoas.

    Aproximadamente 3.000 soldados das Forças de Segurança participam da operação, enquanto cerca de 2.000 pessoas – a maioria colonos jovens e adolescentes – protestam em Amona contra a evacuação.

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    Propriedade privada

    A colônia está localizada em terrenos de propriedade privada palestina, por isso foi declarada ilegal pela Justiça israelense (a ONU declarou todos os assentamentos em território palestino ilegais) e a Suprema Corte ordenou em 2014 sua evacuação.

    Desde então, o governo israelense conseguiu adiamento após adiamento, até que na última terça-feira a corte ordenou que sua sentença fosse cumprida em 48 horas.

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    O Executivo apresentou uma proposta de realocação em terras próximas, também em território ocupado, e a ONG israelense Yesh Din pediu sua rejeição em nome dos palestinos que reivindicam a propriedade dos terrenos.

    (Com EFE)

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