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Conferência do Oceano da ONU em Lisboa acaba em protestos e sem soluções

França demonstrou preocupação com mineração em alto mar, enquanto Estados Unidos e Noruega prometeram tornar as navegações mais sustentáveis

Por Da Redação Atualizado em 1 jul 2022, 22h36 - Publicado em 1 jul 2022, 21h03
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  • Depois de cinco dias de negociações, a conferência do Oceano das Nações Unidas, em Lisboa, chegou ao fim nesta  sexta-feira,1, mas sem grandes resultados. Grupos de ambientalistas pediram aos líderes que mantivessem as promessas feitas para salvar os mares, no entanto, não houve uma decisão efetiva sobre financiamentos para países em estado de vulnerabilidade, como era esperado. 

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    A convenção reuniu em torno de 7.000 representantes, entre eles chefes de Estado, cientistas e ONGs. Todos os presentes estavam preocupados que a crise energética causada pela guerra na Ucrânia diminuísse os esforços que têm sido feitos para combater as mudanças climáticas. 

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    O presidente da França, Emmanuel Macron, e outras nações, como Fiji, expressaram suas preocupações com a mineração em alto mar, e pediram uma moratória global para o problema, citando questões ambientais e falta de dados científicos suficientes.

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    Estados Unidos e Noruega se comprometeram em tornar a navegação mais sustentável, e irão anunciar uma medida concreta na conferência do clima no Egito, em novembro. 

    Já a aliança de organizações filantrópicas “Protecting Our Planet Challenge”, irá investir US $1 bilhão em áreas protegidas nos mares. Os participantes da conferência avaliaram ainda o progresso na implementação de uma diretiva da ONU para proteger a vida marinha.

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    Mesmo com as promessas, o depoimento de encerramento da conferência foi considerado falta de compromisso, segundo declaração publicada por uma aliança de ONGS como a BUND, WWF e Misereor. Para as organizações, não ficou claro se as medidas voluntárias serão realizadas, não havia um meio de controle para a implementação dos novos objetivos, nem um relatório sobre o andamento das metas estabelecidas na última conferência, que aconteceu em Nova York em 2017. 

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    “O oceano, o clima e as comunidades costeiras em todo o mundo precisam de progresso real, não de promessas, quando se trata da saúde dos oceanos”, ressaltou Marco Lambertini, diretor-geral do World Wildlife Fund (WWF). 

    Os objetivos principais citados na  “Declaração de Lisboa” foram de fortalecer estudos sobre o oceano, e reconhecer o conhecimento dos povos indígenas em estudos ambientais. Os países buscaram fortalecer laços com as comunidades tradicionais. 

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