Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China repreende G7 por dizer que Pequim busca pretexto para agressividade

G7 alertou Pequim para não usar a visita de Nancy Pelosi a Taiwan como 'pretexto para atividade militar agressiva no Estreito de Taiwan'

Por Amanda Péchy
Atualizado em 4 ago 2022, 10h28 - Publicado em 4 ago 2022, 10h14

A China repreendeu ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete (G7) nesta quinta-feira, 4, por dizer a Pequim para não usar a visita da líder da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan como “pretexto para atividade militar agressiva no Estreito de Taiwan“.

A visita de Pelosi a Taiwan, no início desta semana, foi seguida por uma onda de exercícios militares, com disparos reais, nas águas ao redor da ilha autônoma, que Pequim considera seu território soberano.

+ Taiwan ‘se prepara para guerra’ enquanto China faz exercícios militares

Uma declaração conjunta dos ministros das Relações Exteriores do G7 alertou que a resposta desproporcional da China arrisca aumentar as tensões e desestabilizar a região, e afirmou que é rotina para os legisladores de seus países fazerem viagens internacionais.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, rejeitou a declaração e repreendeu o G7 por ignorar a provocação que veio do lado dos Estados Unidos.

Continua após a publicidade

“[O G7] critica sem fundamento a China por tomar tais medidas, que são medidas razoáveis ​​e legítimas para salvaguardar sua soberania e integridade territorial”, disse Wang em comunicado divulgado por seu ministério.

“De onde eles receberam tal prerrogativa? A quem lhes deu tal qualificação? Para resguardar os direitos do infrator e acusar os defensores – inexplicável!”

A declaração do G7 despertou “grande indignação” entre o povo chinês, disse ele.

“A China de hoje não é mais a China do século 19. A história não deve se repetir e nunca se repetirá!”, afirmou Wang.

Continua após a publicidade

+ ‘Aqueles que brincam com fogo perecerão’, diz Xi a Biden sobre Taiwan

Devido à declaração do G7, do qual o Japão faz parte, a China cancelou uma reunião entre Wang e seu colega japonês, Yoshimasa Hayashi, à margem dos eventos da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) no Camboja.

Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, declarou que se outras nações do G7 seguirem os passos dos Estados Unidos sobre a questão de Taiwan, isso significa que eles próprios não têm independência em sua diplomacia e políticas.

“[Nações do G7] devem aderir ao consenso alcançado pela China sobre a política de ‘Uma Só China’, pois esta é a premissa política mais importante e a base para as relações da China com eles”, disse Hua.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.