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Cessar-fogo é quebrado poucas horas após seu início

Logo nas primeiras horas da trégua, o governo israelense acusou o Hamas de violar o acordo e palestinos relataram oito mortes em bombardeio em Rafah

Por Da Redação
1 ago 2014, 07h01
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  • (Atualizado às 7h38)

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    Os combates entre o Exército de Israel e o Hamas foram retomados nesta sexta-feira poucas horas depois da entrada em vigor de um cessar-fogo humanitário de 72 horas – os dois lados do conflito trocam acusações sobre quem violou a trégua primeiro. Segundo a rede CNN, oito palestinos foram mortos e quinze ficaram feridos por bombardeios de artilharia israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Um funcionário israelense disse à CNN que o Hamas atacou as forças israelenses dentro de Gaza na manhã desta sexta, descrevendo o ato como “uma grave violação” do cessar-fogo. As Forças de Defesa de Israel se recusaram a comentar sobre os relatos palestinos de bombardeio em Rafah. Apesar do episódio, a BBC relata que o resto da Faixa de Gaza amanheceu em relativa tranquilidade. O cessar-fogo humanitário de 72 horas na Faixa de Gaza teve início nesta sexta, mas após ataques de ambos os lados, ainda não está claro se os envolvidos vão continuar tentando realizar uma trégua. Israel e Hamas concordaram com a trégua na quinta-feira e a medida entrou em vigor às 8 horas desta manhã, pelo horário local (2h de Brasília).

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    Cerca de um quarto dos 1,8 milhão de habitantes de Gaza, pequeno e empobrecido território ao oeste de Israel, foram deslocadas por causa do conflito, de acordo com a ONU. O cessar-fogo tinha o intuito de permitir a entrada de alimentos e suprimentos médicos, prestar melhor atendimento aos feridos e sepultar os mortos. Sob a trégua, funcionários israelenses e palestinos deveriam se reunir no Cairo para tentar chegar a um “cessar-fogo durável”, disse o comunicado da ONU e dos EUA.

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    “Este cessar-fogo é crítico para dar a civis inocentes um necessário alívio em meio a violência. Durante este período, civis em Gaza vão receber ajuda humanitária urgentemente necessária, e terão a oportunidade de realizar tarefas vitais, incluindo enterrar os mortos, cuidar dos feridos e reabastecer os estoques de alimentos. Consertos em infraestrutura essencial de água e energia que estavam atrasados também poderão ser retomados neste período”, enumera o texto.

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    (Com agência Reuters)

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