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Cessar-fogo começa hoje na Síria; observadores estão pessimistas

O objetivo final do pacto de cessar-fogo é criar condições para a retomada das negociações de paz entre rebeldes moderados e o regime de Bashar Assad.

Por Da redação
Atualizado em 12 set 2016, 09h41 - Publicado em 12 set 2016, 07h28

Desde a noite de sexta-feira passada, quando Estados Unidos e Rússia chegaram a um acordo para uma trégua na Síria, mais de 100 pessoas já morreram em bombardeios contra áreas dominadas por rebeldes no país árabe. O pacto entre Washington e Moscou prevê que a trégua entre em vigor a partir do anoitecer desta segunda, mas observadores internacionais estão pessimistas com a trégua.

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Apenas em Idlib, um ataque a um mercado no último sábado causou a morte de 60 pessoas e deixou outras 90 feridas. Já na província de Aleppo, foram registradas 45 mortes. Se o cessar-fogo for respeitado, Rússia e EUA iniciarão uma colaboração militar para combater grupos terroristas, como a Frente al Nusra e o Estado Islâmico (EI). De acordo com os dois países, o objetivo final do pacto de cessar-fogo é criar condições para a retomada das negociações de paz entre rebeldes moderados e o regime de Bashar Assad.

Críticas — A Comissão Suprema para as Negociações (CNS), principal aliança dos rebeldes sírios, ainda não adotou uma posição oficial sobre o cessar-fogo e o Exército Livre Sírio (ELS), que faz parte da coalizão que combate as tropas de Assad, anunciou neste domingo que não aceitará a trégua.

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“Não posso aceitar um acordo enquanto as forças invasoras da Rússia, do Irã e do Hezbollah permaneçam na Síria. Isso é contra a revolução. Além disso, não aceitamos uma divisão das forças revolucionárias, entre elas a Frente al Nusra, que luta contra os grupos do regime e não ameaça ninguém fora do país. Outra coisa é o Estado Islâmico”, destacou o comandante do ELS, general Ahmed Khaled Birri.

(Com ANSA)

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