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Caso Kim Jong-nam: ministérios norte-coreanos planejaram morte

Serviço secreto da Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira que oficiais norte-coreanos arquitetaram morte de meio-irmão do ditador da Coreia do Norte

Por Da redação
Atualizado em 2 mar 2017, 15h06 - Publicado em 27 fev 2017, 08h09
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  • A agência de inteligência da Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira acreditar que autoridades ligadas a dois ministérios da Coreia do Norte planejaram a morte de Kim Jong-nam. Em um discurso transmitido pela televisão, o parlamentar Kim Byung-kee afirmou que oficiais dos ministérios de relações exteriores e segurança nacional recrutaram as mulheres indonésias envolvidas no assassinato do meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, que morreu devido ao VX, um potente agente nervoso, considerado pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), uma arma de destruição em massa.

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    “O assassinato de Kim Jong-Nam foi um ato de terror sistemático ordenado por Kim Jong-Un. A operação foi conduzida por dois grupos responsáveis pelo assassinato e um outro de suporte”, afirmou em seu discurso Kim Byung-kee, que recebeu as informações do serviço secreto sul-coreano, segundo a CNN.

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    De acordo com informações dadas a jornalistas, entre os suspeitos de planejar a morte de Kim Jong-nam, seis são ligados a ministérios da Coreia do Norte. “Entre os oito suspeitos no caso, quatro são do ministério de segurança nacional e dois, que agiram diretamente, são do ministério de relações exteriores”, disse o parlamentar Lee Cheol-woo a repórteres, segundo a Reuters.

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    Morte de Kim Jong-nam

    Segundo resultados da autópsia feitos pela Malásia, Kim Jong-Nam sofreu paralisia provocada pelo VX e morreu cerca de vinte minutos depois de ser atacado no aeroporto de Kuala Lumpur, em 13 de fevereiro.

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    Duas mulheres, uma indonésia e uma vietnamita, que teriam jogado a substância em Kim Jong-Nam foram detidas, assim como um norte-coreano. A polícia da Malásia também quer interrogar outros sete norte-coreanos, incluindo um diplomata da embaixada da Coreia do Norte em Kuala Lumpur, mas quatro deles fugiram da Malásia no dia do assassinato.

    Nas imagens das câmeras de segurança do aeroporto é possível observar duas mulheres que se aproximam de Kim Jong-nam pelas costas. Uma delas joga algo no rosto da vítima.

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    As duas detidas alegam que foram enganadas – a Indonésia disse ter recebido o equivalente a 280 reais para participar de uma “pegadinha” para um programa de TV – e que não sabiam o que faziam. Depois do assassinato uma das suspeitas ficou doente, com episódios de vômito, informou a polícia.

    O VX é uma versão mais letal do gás sarin, extremamente tóxico. Os agentes nervosos agem com o estímulo excessivo das glândulas e dos músculos, o que cansa rapidamente as vítimas e ataca a respiração. De acordo com o ministro da Saúde, as causas da morte estão agora “mais ou menos confirmadas”.

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    Durante a madrugada de domingo, as equipes de defesa civil da Malásia, com trajes de proteção, rastrearam minuciosamente o local do crime, não encontraram nada e declararam que o aeroporto é uma área segura.

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