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Biden cria ‘Exército’ de aliados para uma eventual vitória em novembro

Rodeado de assessores e advogados, o democrata se prepara para um eventual e conturbada transição de poder

Por Vinicius Novelli Atualizado em 28 set 2020, 16h06 - Publicado em 28 set 2020, 16h02

Em meio à pandemia, crise financeira e um presidente que põe o sistema eleitoral em xeque, a campanha de Joe Biden criou um verdadeiro exército de aliados para lidar com possíveis turbulências. O time é composto por cerca de 350 pessoas e, até aqui, todos agem com total discrição. “Estamos preparados para uma eleição em meio a uma crise de saúde global e a uma economia com dificuldades”, disse o ex-Senador democrata por Delaware Ted Kaufman, que supervisiona a equipe. “Será um período como nenhum outro já visto nos Estados Unidos”.

Entre os poucos nomes que foram anunciados para o time de transição em junho estão ex-assessores do governo Obama, como Avril Haines, ex-vice-conselheira de Segurança Nacional, e aliados próximos de Biden, como Koffman. Outros nomes incluem integrantes de diferentes espectros do Partido Democrata, numa tentativa de mostrar coesão interna.

Outra parte do esforço da campanha de Biden é voltada a batalha judicial que irá ocorrer quando a apuração dos votos pelo correio, no qual é esperado uma participação recorde por conta da pandemia, tenha início. Devido ao voto por correspondência, Trump afirma que está será a eleição mais fraudada da história.  

Os ataques de Trump ao sistema eleitoral não são de hoje. O republicano já havia colocado em dúvida a integridade das eleições antes de sair vitorioso em 2016, mas os recentes ataques do agora presidente são únicos na história da democracia mais velha do mundo.

O pior cenário para os Democratas seria se Trump se declarasse vencedor antes do término da apuração, mesmo que sua liderança diminua ao longo dos e dias e emparelhe com a percentagem de Biden e, eventualmente, perca as eleições.

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“O que se pode ter em 2020 fará as eleições na Flórida nos anos 2000 parecer brincadeira de criança”, avalia Carlos Gustavo Poggio, doutor em relações internacionais e professor da FAAP.

Naquele ano, Bush venceu o pleito contra o democrata Al Gore por uma margem pequena – cerca de 500 votos – após a recontagem das urnas, a judicialização das eleições e, posteriormente, uma decisão da Suprema Corte favorável ao republicano.

“O presidente com frequência coloca em dúvida o sistema eleitoral. E agora desestabiliza a instituição mais sagrada da democracia americana: a transferência pacífica de poder”, diz Poggio.

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