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Berlusconi pede por governo conjunto ou novas eleições

Por enquanto, Pier Luigi Bersani recusou todas as propostas do ex-premiê italiano para a formação de um governo conjunto após eleições inconclusivas

Por Da Redação
6 abr 2013, 02h25

O ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi, incentivado pelas pesquisas que apontam a liderança de sua coalizão de centro-direita, disse nesta sexta-feira que a Itália deve convocar novas eleições a menos que o grupo de centro-esquerda de Pier Luigi Bersani aceite um governo conjunto. Desde as eleições de fevereiro, o país busca resolver o problema de ingovernabilidade, na qual nenhum partido conseguiu maioria no parlamento para formar um governo.

“É essencial formar um governo forte e estável imediatamente”, tuitou Berlusconi, acrescentando que, se o Partido Democrático de Bersani continuar rejeitando sua proposta de coalizão conjunto, será necessário retornar às urnas em breve.

Leia mais: Parlamento começa a votar para presidente em 18 de abril

O magnata de mídia de 76 anos, que foi forçado a deixar o poder em 2011 devido à crise da dívida italiana, volta à cena política da Itália depois da publicação de uma pesquisa nesta sexta pela agência SWG. No resultado, a aliança de centro-direita de Berlusconi alcançou 31,4% dos votos, dois a frente da coalizão de centro-esquerda.

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Apesar de pedir para um governo conjunto, Berlusconi parece querer se aproveitar da popularidade para lançar sua própria campanha. No mês passado, em um comício na Piazza del Popolo, uma das praças mais famosas de Roma, ele prometeu vencer uma nova eleição. O político já tem outro comício marcado para o dia 13 de abril.

Ingovernabilidade – Em fevereiro, o PD conseguiu maioria na Câmera, mas não no Senado. A situação forçou a manutenção do primeiro-ministro Mario Monti no cargo até a resolução do impasse e obrigou o presidente italiano Giorgio Napolitano a convocar reuniões para tentar resolver a situação. O mandatário pediu a Bersani que tentasse formar um governo, mas o líder da centro-esquerda fracassou.

Na tentativa, o líder do PD rejeitou qualquer acordo com a direita do ex-premiê Sílvio Berlusconi, do partido Povo da Liberdade (PdL), que conseguiu a segunda maior bancada. Bersani também não conseguiu o apoio da terceira maior bancada do parlamento, do Movimento Cinco Estrelas, liderado pelo ex-comediamente Beppe Grillo. Grillo, que conseguiu inesperados 25% dos votos – de protesto -, rejeita formar uma coalizão com os partidos que culpa serem os responsáveis pela crise social e econômica da Itália.

(Com agência Reuters)

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