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Após eleições, Itália parece ingovernável e estuda soluções

Sem ter maioria no Senado, os partidos buscam alianças para superar impasse

Por Da Redação
26 fev 2013, 09h21

Líderes políticos e analistas buscam nesta terça-feira soluções para sair da encruzilhada na qual se encontra a Itália depois das eleições gerais realizadas no domingo e na segunda-feira e que deixaram o país praticamente ingovernável. A centro-esquerda, liderada por Pier Luigi Bersani, conseguiu 29,5% dos votos, o que dá ao bloco a maioria absoluta na Câmara dos Deputados, com 340 cadeiras. No Senado, no entanto, nenhum grupo obteve a maioria: Bersani conquistou 120 assentos, enquanto a centro-direita, de Silvio Berlusconi, conseguiu 117.

Berlusconi foi o primeiro a se referir a possíveis alianças para garantir pelo menos algumas reformas ao pedir aos partidos políticos que “se sacrifiquem” para poder governar o país. Perguntado se está sendo estudada uma aliança no Senado com a centro-esquerda para levar adiante, por exemplo, uma nova lei eleitoral, Berlusconi se limitou a explicar que agora “todos têm que refletir” e que “isso levará seu tempo”. Para Berlusconi, a Itália não está ingovernável, e não é preciso recorrer a novas eleições.

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Já os jornais lançaram a hipótese de um governo de união nacional para antecipar algumas reformas, como a da lei eleitoral que levou o país a esta situação. Também se fala da possibilidade de a centro-esquerda se aliar no Senado com o Movimento Cinco Estrelas, do comediante Beppe Grillo, que conta com 54 cadeiras. O Movimento Cinco Estrelas, no entanto, disse hoje que não tem intenção de fazer acordos com nenhum dos partidos, que até agora criticou sem piedade, e que só apoiará leis que considerar justas.

Quem se encontra fora das possíveis alianças é o grande perdedor destas eleições, o chefe de governo que está deixando o poder, Mario Monti, que com sua formação centrista conseguiu 10,5% dos votos na Câmara dos Deputados (45 cadeiras) e 9,1% no Senado (18). O líder da centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, ainda não expressou sua opinião sobre como solucionará a situação no Senado, por isso suas primeiras declarações após os resultados, previstas para esta terça à tarde, são bastante aguardadas.

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(Com agência EFE)

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