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Austríaca é condenada a 6 meses de prisão e multa por furar quarentena

Caso inédito aconteceu em Klagenfurt, no sul do país, após mulher infectada sair de casa sem máscara

Por Da Redação Atualizado em 22 jul 2020, 18h42 - Publicado em 22 jul 2020, 15h31

Em uma decisão inédita da Justiça austríaca, um tribunal em Klagenfurt, no sul do país, condenou uma mulher nesta quarta-feira, 22, a seis meses de prisão por furar a quarentena obrigatória após testar positivo para o novo coronavírus. Segundo a emissora pública ORF, ela também terá que pagar uma multa de 800 euros, o equivalente a R$4,8 mil. 

Apesar de estar infectada com o vírus, a mulher saiu de casa no final de março sem máscara para ir a uma agência dos correios, onde iria transferir dinheiro para parentes que moram na Bósnia e Herzegovina. 

Durante o julgamento, a mulher de 49 anos se declarou culpada, mas afirmou só ter saído de casa porque sua neta estava doente e sua família precisava do dinheiro para comprar remédios. 

De acordo com a emissora, o juiz justificou a sentença como um alerta a parte da população que tende a não cumprir as medidas impostas pelas autoridades locais no combate à pandemia da Covid-19. 

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Nesta quarta havia 16 pessoas infectadas na Caríntia, estado onde fica Klagenfurt. A cidade, que tem cerca de 92 mil habitantes, possui 7 casos confirmados. 

Outras 43 pessoas estão atualmente em quarentena em casa para monitoramento dos sintomas, por contato com pessoas infectadas ou enquanto esperam resultados de testes. Agentes da polícia e da prefeitura verificam o cumprimento da quarentena. Caso haja descumprimento das diretrizes impostas, os cidadãos  podem sofrer penalidades. 

A Áustria é um dos países na Europa que até o momento melhor administrou a pandemia, com aproximadamente 20 mil infecções e 700 mortes.

Há poucas semanas, o país anunciou que obrigaria alguns alemães de uma região que registra um novo foco de Covid a apresentar testes negativos para atravessar a fronteira. Segundo o ministro da Saúde, Rudolf Anschober, essas pessoas precisam mostrar um teste feito dentro das últimas 48 horas antes da entrada. 

(Com EFE) 

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