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Covid-19: os estados com as menores e maiores proporções de casos e mortes

Levantamento inédito de VEJA mostra que localidades do Centro-Oeste e Norte ostentam taxas por 100.000 moradores mais problemáticas que as do Sul e Sudeste

Por José Benedito da Silva, Alexandre Senechal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jul 2020, 20h26 - Publicado em 21 jul 2020, 20h04

Estados das regiões Norte e Centro-Oeste ostentam os piores índices proporcionais de casos e mortes de Covid-19 em cálculo da média móvel por 100.000 habitantes, um levantamento inédito feito por VEJA, com base nos números oficiais. A nova medida, que aplica a média dos registros de cada Estado nos últimos sete dias e relaciona com o número da população, permite a comparação entre diferentes locais sob uma mesma ótica, independente do número de habitantes de cada lugar – e mostra, de fato, quem está sendo mais afetado pela pandemia.

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Das cinco unidades da federação com as maiores taxas de casos no cálculo referente a esta terça-feira, 21, dois são da região Norte (Roraima e Amapá), dois são do Centro-Oeste (Distrito Federal e Mato Grosso) e um é do Nordeste (Sergipe) – veja lista abaixo:

  • Roraima (71,2)
  • Distrito Federal (58,9)
  • Sergipe (49,4)
  • Amapá (42,6)
  • Mato Grosso (32)

Todos estes estados ostentam taxas muito acima da média nacional – média móvel por 100 mil habitantes de 15,8 casos, verificada com base nesses mesmos critérios e nesta mesma data. O quadro mostra que a pandemia custou caro para o Norte. Mesmo sendo hoje a única região brasileira que apresenta queda nos números, ainda figura entre os líderes em casos e mortes no cálculo da média móvel por 100.000 habitantes – fenômeno contrário ocorre em localidades do Sul e Centro-Oeste, que têm taxas baixas em comparação ao início da pandemia, mas apresentam tendência de alta agora.

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Já na parte positiva do levantamento, entre os cinco estados com as menores médias móveis por 100.000 habitantes de infectados, quatro são do Sul e do Sudeste (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais), todos com índices abaixo da média nacional, de 15,8 – veja lista abaixo:

  • Rio de Janeiro (10,2)
  • Pernambuco (10,3)
  • Rio Grande do Sul (11,1)
  • São Paulo (11,2)
  • Minas Gerais (11,4)

Mortes

Em relação às mortes, o cenário é parecido. Entre as cinco com os piores índices proporcionais de infectados em comparação com a população, dois são das regiões Norte (Amapá e Roraima), dois são do Centro-Oeste (Distrito Federal e Mato Grosso) e um do Nordeste (Sergipe). Todos têm médias acima da nacional, que foi de 0,50.

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  • Mato Grosso (1,21)
  • Distrito Federal (0,94)
  • Sergipe (0,93)
  • Roraima (0,87)
  • Amapá (0,84)

Na parte positiva, dos cinco melhores números nesse quesito, três são do Sul e Sudeste (Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul), mas com uma ressalva: todos apresentam tendência de forte subida nas médias móveis por 100.000 habitantes dos últimos dias, assim como o Mato Grosso do Sul, que também aparece na lista:

  • Minas Gerais (0,26)
  • Paraná (0,34)
  • Bahia (0,34)
  • Mato Grosso do Sul (0,36)
  • Rio Grande do Sul (0,36)

Balanço nacional

Nos últimos dados disponibilizados, nesta terça-feira, 21, o Ministério da Saúde registrou 41.008 novos casos e 1.367 novas mortes. No total, são 2.159.654 infectados e 81.487 mortes confirmados em todo o território nacional. A média móvel de casos no dia foi de 33.261,4, enquanto a de mortes registrou 1.050,6.

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