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Atentados a duas mesquitas no Paquistão deixam ao menos 57 mortos

Outras 60 pessoas ficaram feridas em meio a eventos que marcam o aniversário do profeta Maomé

Por Da Redação
Atualizado em 29 set 2023, 09h32 - Publicado em 29 set 2023, 08h43

O Paquistão registrou dois ataques considerados como atentados terroristas nesta sexta-feira, 29. Um homem bomba e uma outra explosão atingiram duas mesquitas, deixando pelo menos 57 mortos e outros 60 feridos em meio às celebrações e cerimônias que marcam o aniversário do profeta Maomé.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos atos, que deixaram dezenas de pessoas presas sob os escombros das mesquitas, segundo a mídia local. Os atentados fazem parte de uma onda de ataques por militantes islâmicos, antes das eleições gerais marcadas para janeiro.

A primeira explosão, na província do Baluchistão, no sudoeste, matou 52 pessoas, de acordo com um oficial distrital de saúde, Abdul Rasheed.

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Já o homem-bomba detonou os explosivos perto de um veículo da polícia que estava ao lado da mesquita Madina, em Khyber Pakhtunkhwa, onde se concentravam fiéis para o início de uma procissão. Ele matou cinco pessoas e o telhado da mesquita desabou, prendendo cerca de 30 a 40 pessoas sob os escombros, segundo a emissora local Geo News.

Ambas as províncias fazem fronteira com o Afeganistão e sofreram ataques nos últimos anos por militantes islâmicos, que pretendem derrubar o governo do Paquistão e instalar um Estado de lei islâmica estrita.

A explosão no Baluchistão é um ataque raro contra civis, já que o alvo principal dos ataques costuma ser forças de segurança.

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Os ataques de militantes aumentaram desde 2022, quando o governo paquistanês e o Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), um órgão guarda-chuva de grupos islâmicos sunitas de linha dura, romperam um cessar-fogo.

O TTP, responsável por alguns dos ataques mais sangrentos no Paquistão desde a sua formação em 2007, negou a responsabilidade pelas explosões desta sexta-feira.

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Em julho, mais de 40 pessoas foram mortas num atentado suicida em Khyber Pakhtunkhwa, durantes uma reunião de um partido político religioso.

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