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Atentado em Cabul deixa 21 mortos, a maioria estrangeiros

Representante do FMI e 4 funcionários da ONU estão entre as vítimas do ataque

Por Da Redação
17 jan 2014, 21h30
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  • (Atualizado às 6h50)

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    Um atentado terrorista reivindicado pelo Talibã deixou ao menos 21 mortos nesta sexta-feira em um restaurante de Cabul, no Afeganistão. Entre as vítimas estão quatro funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) e um representante do Fundo Monetário Internacional (FMI). O atentado foi perpetrado na hora do jantar, em um popular restaurante libanês no distrito de Wazir Akbar Khan, que abriga muitas embaixadas.

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    O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon condenou o ataque e lamentou a morte dos membros das Nações Unidas. “Estes ataques voltados contra civis são completamente inaceitáveis”, afirmou. Em um comunicado, a diretora do FMI, Christine Lagarde, informou que o libanês Wabel Abdallah, de 60 anos, que chefiava o escritório da organização em Cabul desde 2008, é uma das vítimas. “É uma notícia trágica e nós estamos devastados”, disse ela.

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    O atentado começou com a ação de um homem-bomba na portão do restaurante. A explosão abriu caminho para dois atiradores entrarem no local e começarem a disparar contra as pessoas que estavam no estabelecimento. Os tiros puderam ser ouvidos durante vários minutos (entre 10 e 20 minutos, segundo relatos) e a principal rua que leva à área foi isolada. O porta-voz do Ministério do Interior, Sediq Sediqi afirmou que dois terroristas foram mortos pelas forças de segurança.

    Estratégia terrorista – Segundo o jornal The New York Times, fontes afegãs e ocidentais disseram que pelo menos treze mortos eram estrangeiros. O jornal pontua que o atentado representa uma mudança na estratégia regular do Talibã, que geralmente prefere atacar alvos cercados de segurança, como prédios do governo e símbolos da presença ocidental no país, como a embaixada americana.

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    Retirada – O atentado ocorre no momento em que a maior parte das forças estrangeiras se preparam para deixar o Afeganistão este ano, depois de mais de uma década marcada por ataques frequentes. Washington negocia com o presidente Hamid Karzai um acordo que permitiria a permanência de algumas tropas americanas no país.

    As preocupações com segurança aumentaram no Afeganistão com a proximidade da eleição presidencial marcada para abril, quando a população vai eleger o sucessor de Karzai. Se nenhum acordo for alcançado entre os EUA e o governo local, as forças afegãs terão de enfrentar os terroristas por conta própria.

    (Com agência Reuters)

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