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Após 4 anos, Egito reabre fronteira com a Faixa de Gaza

Passagem estava fechada desde que Hamas assumiu controle da área palestina

Por Da Redação
28 Maio 2011, 08h59

O Egito reabriu neste sábado a passagem fronteiriça com a Faixa de Gaza, de maneira permanente, pela primeira vez desde junho de 2007. O objetivo da medida é consolidar a reconciliação palestina, segundo informaram fontes do governo egípcio à agência de notícias EFE.

A passagem foi aberta às 9 horas do horário local (4 horas de Brasília) e assim permanecerá até as 18 horas todos os dias da semana, exceto às sextas-feiras e em dias festivos. Uma fonte oficial presente no lado egípcio da fronteira de Rafah assegurou à EFE que o ambiente era tranquilo, sem excesso de pessoas tentando atravessar a fronteira. O Egito atribui a tranquilidade às festividades de sexta-feira.

No último dia 25, o Egito decidiu abrir a passagem e aplicar o mesmo mecanismo vigente antes de 2007, que permitia a entrada dos cidadãos palestinos ao Egito através de todas suas passagens fronteiriças e aéreas.

A passagem de Rafah foi fechada em junho de 2007, depois que o grupo islamita palestino Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza, em uma série de enfrentamentos armados com a facção nacionalista Fatah.

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Desde essa data, a passagem só era aberta de forma esporádica para permitir a saída de doentes e a entrada de ajuda humanitária. Após a revolução egípcia, que eclodiu em 25 de janeiro e resultou na renúncia de Hosni Mubarak, o novo governo egípcio se comprometeu a revisar a situação da passagem de Rafah a fim de aliviar o bloqueio israelense contra a faixa palestina.

A decisão adotada na última quarta-feira exime de visto prévio as mulheres palestinas de todas as idades, os homens menores de 18 anos e os maiores de 49 anos. Também não precisarão de visto os palestinos que estudam em universidades egípcias e aqueles que cruzarem Rafah para receber tratamento médico no Egito.

A medida beneficia também as famílias palestinas de Gaza que usam Rafah para viagem de retorno ou saída a um terceiro país, com a condição de mostrarem passaportes da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e vistos dos países que visitarão.

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Um dia após ser conhecida a decisão egípcia, o Conselho Europeu decidiu estender sua missão de assistência na passagem fronteiriça de Rafah entre Gaza e Egito (Eubam, na sigla em inglês) até 31 de dezembro.

Em 4 de maio, o Fatah e o Hamas puseram fim a quatro anos de divisão, em cerimônia no Cairo na qual anunciaram oficialmente a assinatura do acordo de reconciliação palestina e, duas semanas depois, retomaram as negociações para a formação de um governo de união nacional.

(Com agência EFE)

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