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Americanos e norte-coreanos retomam negociações neste sábado

Desnuclearização da Coreia do Norte e fim das sanções dos EUA estarão sobre a mesa; com sucesso, Trump e Kim Jong-un se encontrarão pela quarta vez

Por Da Redação
Atualizado em 4 out 2019, 17h12 - Publicado em 4 out 2019, 15h29

Estados Unidos e Coreia do Norte devem retomar as negociações neste fim de semana, após quase oito meses de impasse sobre a retirada de sanções americanas em troca do desarmamento nuclear do país. A delegação norte-coreana se encontra nesta sexta-feira, 4, com representantes americanos para uma conversa preliminar. No sábado, 5, se dará a conversa para valer.

O desafio: garantir que o diálogo tenha sucesso o suficiente para providenciar um novo encontro entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un. Os americanos se mostram dispostos a suspender as sanções da ONU sobre exportação têxtil e de carvão do país por 36 meses em troca de compromisso verificável de redução do arsenal nuclear norte-coreano, informou o portal Vox.

A delegação americana é liderada por Stephen Biegun, representante especial para a Coreia do Norte. Kim Myong-gil, antigo embaixador norte-coreano no Vietnã, está acompanhado de outras três autoridades de seu país para negociar.

A retomada das negociações ocorre após a Coreia do Norte testar, na quarta-feira 2, um “novo tipo” de míssil balístico lançado de um submarino. Tratou-se da iniciativa mais significativa desde que Pyongyang começou a dialogar com Washington em 2018 para abandonar suas armas nucleares. O dispositivo, que emergiu do meio do oceano, atingiu 450 quilômetros de distância, em um sinal de que a costa americana não estará mais tão segura.

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Mesmo assim, em sua primeira reação pública à “nova fase” do arsenal norte-coreano, Trump afirmou a repórteres na Casa Branca que está aberto às conversas. “Querem conversar, e nós conversaremos com eles”.

Pyongyang tem aumentado disparos de mísseis de curto alcance desde julho, descritos como “provocações” pelas autoridades americanas, mesmo que Trump tenha se mantido conciliador. Além disso, a Coreia do Norte é proibida de lançar mísseis balísticos por resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que, a pedido de França, Reino Unido e Alemanha, se reunirá no início da próxima semana para analisar a atividade mais recente do regime de Kim Jong-un

As negociações entre Washington e Pyongyang estão paradas desde o fiasco, em fevereiro passado, da segunda reunião entre os líderes norte-coreano e americano, em Hanói, no Vietnã. Trump recusou a oferta de Kim de fechar um campo de testes nucleares se os Estados Unidos retirassem as sanções contra a Coreia do Norte. Ainda assim, ambos se reencontraram rapidamente na Zona Desmilitarizada, na fronteira entre as duas Coreias, em julho passado.

Especialistas dizem que a demissão do ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, pode ter contribuído para a decisão norte-coreana de dialogar. Sem seu tom severo e cético de Bolton em relação à Coreia do Norte, Trump continua elogiando, ainda com mais confiança, sua “amizade” com o líder norte-coreano, em quem diz “confiar”.

(Com AFP e Reuters)

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