Jesús "Chúo" Torrealba assumirá o posto de Ramón Guillermo Aveledo na Mesa da Unidade (MUD). Uma grande mobilização foi agendada para outubro
Por Da Redação
24 set 2014, 19h34
O jornalista e ativista social Jesús “Chúo” Torrealba anunciou nesta quarta-feira que assumirá o cargo de secretário-geral da aliança opositora venezuelana Mesa da Unidade (MUD), vago desde a renúncia do político Ramón Guillermo Aveledo, em julho. “Vamos adiante, vamos construir mais democracia, vamos enfrentar este regime totalitário”, disse Torrealba, que prometeu administrar a MUD de forma “totalmente distinta” da gestão de Aveledo. De acordo com o jornal El Nacional, a primeira medida a ser empregada é levar os partidos de oposição para as ruas. Uma grande concentração foi marcada para o dia 4 de outubro.
Um dos principais desafios enfrentados por Aveledo no período em que esteve à frente da MUD foi a falta de um consenso entre os partidos opositores sobre as manifestações que chacoalharam o governo bolivariano de Nicolás Maduro. Mesmo com o comparecimento de milhares de venezuelanos, algumas legendas antichavistas não concordaram com a forma como os protestos foram conduzidos. O chefe do partido Vontade Popular, Leopoldo López, foi preso sob a acusação de incitar a população contra o governo.
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Torrealba tratou de minimizar as diferenças entre os opositores e salientou que nenhuma ação política da MUD terá como objetivo o impeachment de Maduro. Segundo o opositor, a aliança antichavista deverá ter como foco a preparação de uma base política sólida para derrotar as legendas governistas nas próximas eleições presidenciais. “Aqui não há partidos pequenos nem grandes, há gente comprometida com a democracia. Temos de recordar que o objetivo da MUD é a troca do governo pela via constitucional. A estratégia é construir uma ampla maioria para a mudança política com governabilidade. Essa será a única linha que eu assumirei.”
Com relação à possibilidade de retomar os diálogos com a base governista, Torrealba destacou que qualquer ação nessa linha terá de ser decidida por uma maioria na MUD. Ao deixar o cargo, Aveledo denunciou tentativas governistas de enfraquecer a aliança opositora e seu trabalho à frente da MUD.
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VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
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A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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