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Alemanha cogita retirar cidadania alemã de extremistas

O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, propôs também aumentar o número de policiais, equipamentos e poderes de vigilância contra o terrorismo

Por Da redação
11 ago 2016, 17h26

O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, abriu nesta quinta-feira o debate sobre a retirada da nacionalidade alemã de extremistas que lutam pelo Estado Islâmico (EI) no exterior. “Os alemães que participarem de combates no exterior com uma milícia terrorista e que possuam outra nacionalidade deveriam perder sua nacionalidade alemã”, propôs o ministro em uma coletiva de imprensa.

Um total de 820 extremistas deixaram a Alemanha rumo à Síria e ao Iraque, segundo um balanço do mês de maio dos serviços secretos alemães. Quase um terço deles já voltou à Alemanha e cerca de 140 foram mortos. Um total de 420 ainda estariam em território sírio ou iraquiano.

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Ainda assim, e segundo ele mesmo reconheceu, o ministro conservador terá de negociar duramente com os sociais-democratas (SPD), da coalizão com o governo de Angela Merkel, se quiser impor esta medida. “Isso será um ponto difícil (de tratar) com o SPD, mas penso que acabará sendo aceitável” para este partido, disse, fixando como objetivo que a medida seja adotada, junto a outras, antes das eleições legislativas do segundo semestre de 2017.

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Entre outras medidas propostas nesta quinta-feira, depois dos dois ataques cometidos por imigrantes em julho, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, Maizière quer que a “colocação da segurança pública em risco” seja motivo de prisão, para assim poder deter rapidamente pessoas suspeitas de lançar ataques e acelerar os procedimentos de expulsão.

Além disso, o ministro propôs aumentar os efetivos da polícia “nos próximos anos em várias milhares de pessoas”, investir em tecnologia e de reconhecimento facial e fundar um escritório central encarregado de lutar “contra a criminalidade e o terrorismo on-line”. A França também propôs a retirada da nacionalidade em casos similares após os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, mas a iniciativa fracassou.

(Com AFP)

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