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Alemanha apaga luzes e desliga chuveiros em meio à crise de energia

Antecipando corte de gás da Rússia, Berlim adotou medidas de racionamento como desligar holofotes de monumentos e proibir aquecedores de chuveiros

Por Da Redação
Atualizado em 29 jul 2022, 15h20 - Publicado em 29 jul 2022, 10h59

A Alemanha anunciou novas medidas para reduzir seu consumo de energia diante da iminente crise do gás da Rússia. Temendo um corte total do fornecimento do insumo, cidades alemãs estão se preparando para racionar gastos com iluminação pública e climatização de ambientes.

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Hanover, no noroeste do país, tornou-se na quarta-feira 27 a primeira grande região a desligar a água quente nos chuveiros e banheiros de prédios e centros de lazer administrados pela cidade.

Além disso, a regra restringe o aquecimento dos prédios municipais ao período de 1º de outubro a 31 de março a uma temperatura máxima de 20°C. Aparelhos de ar condicionado e aquecedores de ventilador também estão proibidos de funcionar nos edifícios públicos.

Creches, escolas, lares de idosos e hospitais estão isentos das medidas de racionamento.

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“A situação é imprevisível”, disse o prefeito de Hanover, Belit Onay. “Cada quilowatt-hora conta, e proteger a infraestrutura crítica deve ser uma prioridade.”

Em Berlim, capital alemã, cerca de 200 monumentos históricos e prédios municipais ficaram envoltos na escuridão na noite de quarta-feira, quando a cidade apagou os holofotes para economizar eletricidade.

As fontes também foram desativadas bem como o aquecimento de água em chuveiros em piscinas municipais e pavilhões esportivos da região.

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A política de racionamento segue o acordo proposto pela Comissão Europeia de reduzir em 15% a demanda pelo gás russo de agosto a março. O acordo, firmado na terça-feira 26 tem como objetivo garantir que os países membros do bloco sejam capazes de lidar com um possível corte total da energia fornecida por Moscou.

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No início do mês, a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou o Kremlin de usar o gás como arma contra os países do bloco, como represália às sanções impostas pela guerra na Ucrânia.

A Alemanha, que importa cerca de um terço do gás da Rússia, está entre os mais pressionados com o racionamento. O país usa a maior parte dessa energia para aquecer residências e abastecer sua grande indústria.

“Diante da guerra contra a Ucrânia e as ameaças energéticas da Rússia, é vital que administremos nossa energia com o maior cuidado possível”, disse a senadora de meio ambiente de Berlim, Bettina Jarasch.

No entanto, autoridades alemãs estão preocupadas com o impacto do repasse dos altos preços do gás aos clientes.

Na quinta-feira, o governo da Alemanha confirmou que uma sobretaxa de gás planejada para os clientes pode ser muito maior do que o esperado anteriormente, para evitar que as empresas de energia falhem nos próximos meses.

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