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Afeganistão celebra fim do Ramadã em paz pela primeira vez em 17 anos

Cessar-fogo de 72 horas é o primeiro entre o governo e o Talibã; trégua não se estende aos conflitos com o Exército Islâmico

Por Da Redação
Atualizado em 15 jun 2018, 20h01 - Publicado em 15 jun 2018, 16h58
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  • Os cidadãos do Afeganistão celebraram em paz, nesta sexta-feira 15, o início do Eid al Fitr, que marca o fim do mês sagrado do Ramadã. Pela primeira vez desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001, não houve conflito durante as festividades graças a uma trégua sem precedentes acordada pelo governo com os líderes  talibãs.

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    O cessar-fogo anunciado na semana passada é o primeiro com o Talibã em dezessete anos de conflito e entrou em vigor nesta sexta.

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    Grande parte da população muçulmana compareceu às mesquitas para o primeiro dia da festividade, que encerra o mês de jejum. Os mais jovens deste país afetado pela guerra expressaram otimismo, mas com prudência.

    “Desde a meia-noite (de quinta-feira no horário local, 16h30 em Brasília) até agora, ambas as partes honraram o cessar-fogo em todo o país”, anunciou o presidente afegão, Ashraf Gani, em mensagem à nação pelo Eid al Fitr.

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    Na semana passada, o Talibã anunciou um cessar-fogo de 72 horas, que começaria no primeiro dia do Eid al Fitr. A trégua não afeta suas operações contra as tropas internacionais. Dois dias depois, Cabul anunciou uma medida similar.

    “Todos os anos, durante os dias do Eid, convidamos os grupos armados à paz e ao cessar-fogo. Neste ano, os talibãs armados aceitaram o convite do governo e anunciaram um cessar-fogo durante os dias de Eid”, explicou Gani, ao expressar seu desejo de que a trégua “continue”.

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    O presidente afegão parabenizou a população pelo primeiro cessar-fogo na “história atual” do país e mostrou seu apoio a qualquer medida que evite o “derramamento de sangue”.

    Além disso, renovou seu pedido para iniciar negociações de paz com os insurgentes e assinalou que o Executivo está disposto a aceitar a oferta de mediação feita há dez dias por uma congregação de 2.000 líderes religiosos em Cabul.

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    “Para uma paz interna afegã, estamos prontos para aceitar a sugestão do ulemá de mediação entre o governo e os talibãs”, concluiu Gani.

    Apesar do cessar-fogo com o Talibã, o governo anunciou na semana passada que as suas operações contra outros grupos armados, incluindo a organização extremista Estado Islâmico (EI), continuariam normalmente.

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    (Com AFP e EFE)

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