Trégua acordada entre Kiev, Rússia e os separatistas já é praticamente inexistente na região. Funcionário da Cruz Vermelha morre durante conflitos
Por Da Redação
3 out 2014, 09h14
As forças governamentais ucranianas mantêm o domínio do aeroporto da cidade de Donetsk, que as milícias pró-russas tentam atacar, informou nesta sexta-feira o comando militar ucraniano. “O velho e o novo terminal, e a torre de controle estão sob nosso domínio. Os guerrilheiros asseguram que tomaram 90% do aeroporto. Isso são tolices e mentiras”, disse Vladislav Selezniov, porta-voz do comando militar ucraniano. Antes, um porta-voz rebelde assegurou à agência russa Interfax que várias instalações do aeroporto de Donetsk estavam sob controle do grupo.
As forças leais a Kiev afastaram nas últimas horas três ataques rebeldes. O comando militar ucraniano acusa a presença de mercenários russos entre as milícias separatistas que atacam o aeroporto. “Estamos dispostos a repelir qualquer ataque”‘, assinalou o militar, que conformou a informação de que três soldados se feriram durante os combates nas instalações aeroportuárias. Segundo Selezniov, em seu terceiro ataque os insurgentes usaram tanques e inclusive uma bateria de mísseis, causando danos aos prédios do aeroporto.
Cruz Vermelha – Os separatistas pró-Rússia manifestaram nesta sexta sua disposição de entregar à Cruz Vermelha o corpo de seu funcionário suíço Laurent du Pasquier, que morreu na quinta na cidade de Donetsk após um bombardeio. “Não haverá nenhum problema com a entrega do corpo. O mais provável é que representantes da Cruz Vermelha cheguem para apanhá-lo. Ninguém irá obstruí-los”, afirmou o ‘vice-primeiro-ministro’ da autoproclamada República Popular de Donetsk.
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Ele assegurou que Pasquier, que era o administrador do escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Donetsk, foi vítima do fogo de artilharia disparado por tropas ucranianas. “Não há lugar para dúvidas, se trata de um míssil do sistema tipo Uragan. Foi lançado pela parte ucraniana”, disse o líder separatista. A morte de Pasquier consternou a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), encarregada de supervisionar a cada vez mais inexistente trégua estipulada ha quase um mês entre Kiev e os separatistas em Minsk, na Bielorrússia.
(Com agências EFE e France-Presse)
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