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Kiev reconhece que não poderá organizar eleições em regiões rebeldes

As autoridades eleitorais ucranianas alegam que a falta de segurança em áreas do leste do país impede a realização da votação marcada para 26 de outubro

Por Da Redação
30 set 2014, 10h48

As eleições previstas para o dia 26 de outubro na Ucrânia não poderão ser organizadas em todos os distritos das duas regiões rebeldes do leste, Donetsk e Lugansk, informou nesta terça-feira o Comitê Eleitoral Central (CEC) ucraniano. “Atualmente já podemos falar da possibilidade de organizar e realizar as votações em pelo menos onze circunscrições da região de Donetsk e em quatro de Lugansk”, declarou Mikhail Ojendovski, presidente do CEC.

De acordo com o responsável, as eleições serão realizadas onde houver segurança suficiente. “Para nós, não existe território controlado pelas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk; para nós, só existem territórios nos quais votar é seguro ou não”, ressaltou em entrevista à imprensa local. Ojendovski reconheceu que, apesar do cessar-fogo assinado há um mês, “por enquanto não há lugar” para preparativos para o pleito em todos os territórios de ambas as regiões, imersas desde abril em um conflito armado entre as forças governamentais e as milícias separatistas pró-russas.

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Gás natural – A Ucrânia deve pagar 3,9 bilhões de dólares (8,9 bilhões de reais) caso queira que Moscou retome o fornecimento de gás natural, disse o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, nesta terça. A Rússia suspendeu o fornecimento de gás para a Ucrânia em meados de junho e acionou um sistema de pré-pagamento, após Kiev não conseguir pagar o gás a um preço exigido por Moscou. Kiev disse que estava disposta a pagar a Rússia por suas entregas anteriores se a empresa estatal russa Gazprom garantir que não aumentará o preço do gás em 2014, a partir do nível acordado no final de 2013.

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Novak disse que Moscou aguarda 1,9 bilhão de dólares de Kiev como um pré-pagamento para novas entregas, assim como 2 bilhões de dólares pelo gás já fornecido. A Ucrânia e Rússia se reuniram na semana passada em Berlim, onde os dois lados concordaram que Ucrânia pagaria 3,1 bilhões de dólares (7,1 bilhões de reais) em dívida até o final do ano, em troca da retomada de algumas entregas de gás. Mas isso só se aplica aos meses de inverno e refere-se a um preço acima da média, de acordo com as autoridades de energia da União Europeia e da Rússia. Com o fornecimento de gás da Rússia já parado e o fluxo reverso de gás da Hungria agora suspenso, a Ucrânia pode enfrentar escassez de energia neste inverno.

(Com agências EFE e Reuters)

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