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Cem brasileiros estão detidos em Santa Elena do Uairén, na Venezuela

Consulado negocia o retorno de nacionais, em grupos, com o comando militar venezuelano na fronteira

Por Leandro Resende, de Pacaraima
Atualizado em 26 fev 2019, 18h23 - Publicado em 26 fev 2019, 17h30
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  • O vice-cônsul do Brasil na cidade venezuelana de Santa Elena do Uairén, Ewerton Oliveira, informou não haver perspectivas de quando os cem brasileiros detidos no município poderão cruzar a fronteira para Pacaraima (RR). Oliveira obteve autorização dos militares venezuelanos para vir ao Brasil buscar alimentos e remédios para hipertensão, analgésicos, anti-inflamatórios e curativos para os brasileiros que estão feridos. Mas nenhum deles foi autorizado a deixar a Venezuela.

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    Segundo o vice-cônsul, os brasileiros com problemas de saúde mais graves seriam autorizados a cruzar a fronteira na tarde desta terça-feira, 26. “Vou voltar agora para Santa Elena, reunir quem está mal e tentar atravessar com eles. São entre 10 e 15 pessoas”, afirmou Oliveira em Pacaraima.

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    A assessoria de imprensa do Itamaraty informou que o Consulado em Santa Elena está negociando diretamente com o comando militar local o retorno desses brasileiros – residentes, turistas e caminhoneiros – de forma organizada e segura. Na segunda-feira, um grupo de 30 turistas foi levado até Pacaraima, graças a essa gestão.

    Os demais consulados brasileiros na Venezuela estão fazendo o mesmo trabalho. No total, há 13.000 brasileiros residentes no país vizinho, muitos dos quais não têm a intenção de retornar.

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    A maior parte dos brasileiros na Venezuela havia atravessado a fronteira antes da quinta-feira 21, quando o regime de Nicolás Maduro antecipou-se a uma tentativa de envio de caminhões com ajuda humanitária do Brasil e dos Estados Unidos e fechou a divisa.

    Ele também informou que há caminhoneiros retidos na cidade de Puerto Ordaz, a 680 quilômetros de Pacaraima. Eles foram autorizados a ir para a aduana de Santa Elena de Uairén, onde um grupo de nove motoristas está retido e já enfrentou dias sem acesso a água e alimentos.

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