The Slow Bakery assa os melhores pães do Rio de Janeiro
Receitas de fermentação natural rendem o terceiro título de VEJA COMER & BEBER à casa, que programa mudança para um endereço maior em breve
Atrás de uma guinada, o publicitário Rafael Brito e a jornalista Ludmila Espíndola investiram no interesse dele pela produção de pães de fermentação natural. O casal começou pelo básico: a compra de um livro, Tartine Bread, do chef americano Chad Robertson. Em 2014, eles partiram para as vendas pela internet e, depois, ocuparam uma barraca na feira Junta Local. A boa acolhida, desde o início, levou à loja e fábrica em Botafogo, escolhida pela terceira vez seguida a melhor padaria da cidade. O carro-chefe aparece em onze receitas cujo processo de preparo demora em torno de trinta horas. Farinha — 00, italiana, da marca Le 5 Stagioni —, água, sal e paciência resultam em belezuras como o rio sourdough (R$ 19,50, 500 gramas), além de variações com azeite e azeitonas (R$ 38,00, 800 gramas) ou nacos de queijo parmesão da Serra da Mantiqueira (R$ 42,00, 800 gramas). Os itens das fornadas, que incluem uma robusta focaccia (R$ 20,00 a unidade), custam um pouco mais caro quando vendidos na Slowzinha, um balcão na garagem do T.T. Burger de Ipanema (Rua Barão da Torre, 422), que funciona de terça a sexta, a partir das 12h30.
Em Botafogo ainda há serviço de café. O grão da casa, trazido da Serra do Caparaó, é moído na hora e ganha diversos processos de filtragem por R$ 8,00. As opções para beliscar vão de iogurtes, bolos e cookies feitos por lá a sanduíches, como o bonzaço (R$ 33,00) — o recheio de rosbife, queijo de meia cura, pesto, tomate orgânico e picles de pepino no bun de brioche faz jus ao nome. Aviso importante: ainda no segundo semestre, o casal e sua equipe vão mudar a operação para um endereço maior, no número 25 da Rua General Polidoro, a cinco minutos da Estação Botafogo do metrô. No espaço, que também terá sala para aulas, o visitante vai acompanhar a rotina local bem de perto. “Tudo vai estar à vista, inclusive o forno e os armários de fermentação, onde massas descansam de um dia para outro”, conta Ludmila. Outra boa notícia é que na nova The Slow Bakery a capacidade de produção saltará de 4 toneladas mensais para 12 toneladas. Rua São João Batista, 93, Botafogo (20 lugares). 9h/19h30 (sáb. até 15h; fecha dom. e seg.). Aberto em 2016. Aqui tem iFood.
2º lugar – Talho Capixaba
Fornadas diárias de 25 tipos de pão, do francês à baguette au levain, são um atrativo da marca. No Leblon, o café da manhã é concorrido. Nesse período, o combo talho da fazenda, com pães, frios, queijos, geleia, bebidas quentes, sucos, frutas e bolo, serve até três pessoas (R$ 89,00). O sanduíche delícia (R$ 34,00), preparado com ciabatta, ainda leva rosbife, queijo bola, rúcula, tomate e pasta de mostarda e mel. Avenida Ataulfo de Paiva, 1022, lojas A e B, Leblon, ☎ 2512-8760 (60 lugares). 7h/22h; Rua Marquês de São Vicente, 10, Gávea, ☎ 2422-1270 (30 pessoas). 7h/23h. Aberto em 1958.
3º lugar – Casa Carandaí
O lugar reflete a experiência de seu fundador, o empresário João Luiz Garcia, um dos criadores do icônico, e hoje finado, Garcia & Rodrigues. Aqui, fornadas entregam pães de fermentação natural (R$ 22,00 o de chia), baguete integral (R$ 9,90) e australianos em tamanho míni (R$ 18,50, quinze unidades). No café da manhã, saiu o bufê e ficaram dicas à la carte, entre elas o croquemonsieur no pão de miga (R$ 26,50). Para beber, há suco verde (R$ 15,00) e chá gelado de produção própria (R$ 7,50). Rua Lopes Quintas, 165, Jardim Botânico, ☎ 3114-0179 (42 lugares). 8h30/21h (dom. até 18h). Aberto em 2012. Aqui tem iFood.