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‘Pandemia foi chamado para cuidar da saúde’, diz CEO da Liv Up

Startup de comidas saudáveis pegou carona em novos hábitos impulsionados pela crise e cresceu no ano em que muitos foram obrigados a fechar portas

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 fev 2021, 15h19

Nem todas as empresas brasileiras sofrem financeiramente com a pandemia de Covid-19. Ainda que raros, alguns setores se beneficiaram com a mudança de rotina dos trabalhadores e com os novos hábitos de quem busca mais saúde. É o caso da Liv Up, uma startup de comidas saudáveis congeladas entregues em domicílio.

A empresa, fundada em 2015 por três paulistanos, vem dobrando de tamanho a cada ano e, com isso, tem sido fonte de inúmeras oportunidades em diversos mercados. Mesmo com a crise sanitário, o negócio continua em expansão e só no ano passado foram abertos ao menos 100 postos de trabalho.

Em entrevista a VEJA, o CEO e fundador da foodtech, Victor Santos, fala sobre os motivos que impulsionaram seu negócio durante a pandemia e os desafios de empreender em períodos de crise.

Qual a explicação para o crescimento da comida congelada saudável durante o último ano? A pandemia foi um vento favorável para tendências que já víamos crescer e ampliou a busca das pessoas por praticidade. Ao mesmo tempo, foi como um chamado para muitos sobre a importância de cuidar do corpo, comer melhor e buscar saúde.

Com mais tempo em casa, por que as pessoas ainda têm necessidade de comprar pratos prontos? Com o home office, a intensidade das tarefas em casa aumentou, fazendo com que muitas pessoas passassem a optar por não cozinhar em pelo menos uma das refeições diárias. Além disso, comer é um ato social e cultural. Comemos pelo menos 3 vezes ao dia, 100 vezes ao mês, e para cada um desses momentos buscamos uma experiência diferente. Às vezes queremos preparar nós mesmos, mas às vezes queremos um tempero diferente, uma novidade.

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Qual a importância de conhecer a origem dos alimentos para uma vida saudável? É muito importante e os consumidores estão cada vez mais atentos a isso. Por isso mesmo marcas que são transparentes na origem dos produtos e sobre a sua linha de produção têm ganhado a fidelidade dos brasileiros. E não adianta só dizer que o alimento é orgânico, os clientes querem saber quem são os agricultores que colhem os vegetais, como eles são tratados e se recebem um pagamento justo.

O brasileiro está mais saudável do que há 10 anos? Com certeza. Mas o mais importante é que as pessoas estão se educando sobre o que é comer bem. Ser saudável vai muito além do prato, do light ou diet. Tem a ver com os ingredientes naturais e com a relação que temos com o campo. E as pessoas que estão na correria dos centros urbanos podem encontrar uma ligação com a vida mais natural por meio da comida congelada.

Em 2015, poucos meses antes de lançar a empresa, o senhor e seu sócio perderam seus principais investidores. Pensaram em desistir? Antes mesmo da empresa fazer a primeira venda, o fundo que iria investir em nosso negócio desistiu. Estávamos em uma época de crise no Brasil, que não acabou até agora. Mas nunca pensamos em desistir da ideia. Conseguimos o financiamento que precisávamos com familiares e amigos e hoje somos muito felizes com o que construímos.

O senhor tem algum conselho para quem está começando seu próprio negócio? Os últimos cinco anos foram muito difíceis para os novos empreendedores no Brasil. Os desafios são muitos e são constantes. Mas acho que o mais importante é a obsessão por fazer acontecer. Pesquisar muito a demanda dos clientes e construir muito bem o propósito da empresa.

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