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Por que só se falou em Tevez neste fim de semana na Argentina

Dias depois de cogitar aposentadoria, atacante do Boca Juniors brilhou no Superclássico contra o River Plate e voltou às manchetes

Por da redação
Atualizado em 13 dez 2016, 10h07 - Publicado em 12 dez 2016, 11h12

O assunto nos bares e cafés de Buenos Aires foi um só ao longo de toda a semana: Carlitos Tevez. O atacante de 32 anos, ídolo de diversas torcidas, incluindo a do Corinthians, foi o protagonista da semana do Superclásico, a partida entre River Plate e Boca Juniors, que terminou com vitória boquense por 4 a 2 neste domingo, no Monumental de Núñez. Dias antes, Tevez chocou o país ao cogitar a aposentadoria, além de dizer o quanto lhe doía não conseguir jogar bem diante do maior rival. Tudo mudou depois da vitória, em uma partida espetacular, com dois gols do camisa 10, um deles uma verdadeira pintura. Nesta segunda-feira, o jogador nascido na favela do Fuerte Apache estampa todas as capas de jornal do país.

O jogador Tevez, do Boca Juniors, comemora gol durante partida contra o River Plate, em partida válida pelo Campeonato Argentini, realizada no estádio Antonio Liberti, em Buenos Aires - 11/12/2016
Tevez celebrou seus gols com beijo no escudo (Marcos Brindicci/Reuters)

Tevez voltou à Argentina, em 2015, por amor ao Boca Juniors. Ele vivia o melhor de seus nove anos na Europa, depois de levar a Juventus à final da Liga dos Campeões, mas preferiu reviver o sonho de jogar em La Bombonera. As demonstrações de afeto inicias, porém, deram lugar à cobrança, especialmente em 2016. Tevez não conseguiu brilhar como antes e se mostrou infeliz, tanto pelas pesadas críticas (até o amigo Diego Maradona o atacou) quanto por seu baixo rendimento. As especulações sobre uma possível ida para a China também pesavam. Na sexta-feira prévia ao clássico, Tevez expôs sua amargura. “Minha cabeça está uma bagunça. Não só posso ir embora, como também posso me aposentar. Vou tirar férias e pensar no que é melhor para minha família e também para o Boca.”

Na mesma entrevista, Tevez lamentou seu histórico ruim contra o River – só havia marcado um gol diante do rival, em 2004; “Sempre me custou jogar bem os clássicos, é difícil para mim ultrapassar o sentimento de torcedor.” No domingo, porém, Carlitos teve uma das melhores atuações de sua carreira. Deu uma assistência para Walter Bou e marcou duas vezes. O segundo foi um verdadeiro golaço, uma finalização com categoria da entrada da área, no ângulo. Beijo no escudo e comemorações efusivas com seus companheiros. Tevez já era o herói do dia. O ex-são-paulino Ricardo Centurión selou a vitória do Boca com outro bonito gol.

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Ao final da partida, Tevez relaxou. “Joguei muito bem e tirei esse peso que eu tinha”. Repetiu, então, uma frase dita depois de outra vitória sobre o River no passado – “tudo voltou à normalidade” – e, perguntado se este havia sido seu último clássico, respondeu, lacônico, “não”, antes de ir abraçar seus colegas no Monumental de Núnez. Tevez tem uma proposta milionária do Shangai Shenhua, da China, e irá decidir seu futuro nas férias. A mágica atuação diante do River, porém, anima os torcedores do Boca em relação a sua permanência. O jogo deste domingo marcou a despedida de Andrés D’Alessandro, do River. O meia fez boa partida, mas foi substituído quando o River vencia por 2 a 1. D’Alessandro estava emprestado e deve retornar ao Inter, que foi rebaixado à Série B do Brasileirão.

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