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Polícia autua 31 corintianos por confusão no Maracanã

Clube protestou contra o procedimento da PM do Rio, que manteve os torcedores no estádio por mais de duas horas. Major nega excessos

Por da redação
Atualizado em 24 out 2016, 12h09 - Publicado em 24 out 2016, 11h23
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  • O confronto entre torcedores do Corinthians e policiais militares no jogo entre o time paulista e o Flamengo neste domingo, no Maracanã, terminou com 31 alvinegros autuados, informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, em nota, na manhã desta segunda-feira. No domingo, o Corinthians criticou o procedimento dos policiais, que mantiveram os torcedores no estádio por cerca de duas horas e meia.

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    A polícia informou que 64 torcedores foram levados à delegacia. Vinte e dois foram liberados, 31 foram autuados por “promover tumulto em eventos esportivos”, cuja pena máxima é de dois anos de prisão, e outros 11 assinarão Termo Circunstanciado e serão liberados. A nota não cita a ação dos policiais após o duelo.

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    Assim que a partida terminou, com empate em 2 a 2, todos os homens corintianos foram mantidos no estádio (mulheres e crianças foram liberadas) e obrigados a tirarem as camisas – a PM queria procurar tatuagens e, assim, facilitar a identificação dos brigões.

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    “É inaceitável que uma briga aconteça dentro do estádio entre alguns torcedores e a Polícia e a mesma não tenha capacidade de prender em flagrante os envolvidos, fazendo com que todos os outros corinthianos que lá estejam sejam agredidos como cidadãos”, reclamou o Corinthians em comunicado oficial.

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    O major Silvio Luiz, do Grupamento Especial do Policiamento em Estádios (Gepe) negou a versão de alguns torcedores, que disseram ter sido agredidos em salas do Maracanã durante a triagem. “Negativo. Não tem nenhuma sala ali em cima. A gente foi tirando da arquibancada e levando para a área de circulação e ficaram sentados aguardando para serem encaminhados ao Juizado Especial Criminal ou serem liberados”, disse.

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    Para o major, houve excesso por parte dos torcedores corintianos, a quem classificou de “gangue”. “Vieram para se digladiar. Trocamos e-mail, buscamos liberar os materiais solicitados, escoltamos a torcida. Colocamos os torcedores dentro do estádio em segurança. Por isso, acredito que houve excesso”, disse.

    Abaixo, a nota divulgada pela polícia nesta segunda-feira:

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    “De acordo com informações da Central de Garantias (CG-Norte), no final da noite deste domingo, dia 23 de outubro, policiais militares conduziram, ao total, 64 pessoas à unidade, após um tumulto ocorrido no Maracanã, por ocasião de um jogo de futebol. O Delegado plantonista apreciou a ocorrência e, com base nas provas reunidas, autuou em flagrante 31 pessoas pelos crimes de lesão corporal, dano qualificado, resistência qualificada, promover tumulto em eventos esportivos e associação criminosa. Tais pessoas serão apresentadas à Justiça para audiência de custódia. Onze pessoas foram autuadas pelo crime de promover tumulto em eventos esportivos, cuja pena máxima é de dois anos e, por isso, lavrado termo circunstanciado de ocorrência. E os demais conduzidos, após consulta em sistema policial, foram liberados”

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    (com Estadão Conteúdo)

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